2003
DOI: 10.1590/s1413-82712003000200005
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Crenças de eficácia de professores: validação da escala de Woolfolk e Hoy

Abstract: ResumoCrenças de eficácia do professor referem-se a percepções de poder organizar e implementar cursos de ação exigidos para conseguir resultados acadêmicos. Pesquisas indicam que a eficácia do professor se relaciona com o desempenho. A motivação e o senso de eficácia dos estudantes influencia o nível de aspiração do professor, o esforço aplicado no ensino e o seu comportamento em sala de aula, principalmente quanto ao planejamento e à organização das atividades escolares. Entre diversos instrumentos elaborado… Show more

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“…Especificamente, os docentes com níveis mais elevados de autoeficácia tendem a desenvolver uma prática educativa mais positiva e uma maior motivação e realização dos seus estudantes (Caprara, Barbaranelli, Borgogni, & Steca, 2003;Schwarzer & Hallum, 2008;Schwarzer & Schmitz, 2004;Woolfolk, Rosoff, & Hoy, 1990), a favorecer o comportamento prossocial (Giallo & Little, 2003), a desenvolver o comportamento vocacional dos alunos (Lent & Hackett, 1987), a promover o comportamento autorregulatório (Bandura, 1989), a diminuir o comportamento disruptivo (Greenwood, Olejnik, & Parkay, 1990;Soodak & Podell, 1994), entre outros. De igual modo, a investigação ainda documenta que os professores que se percecionam como mais eficazes tendem a apresentar um maior desempenho profissional e bem-estar pessoal no trabalho (Bzuneck & Guimarães, 2003;Caprara, Barbaranelli, Steca, & Malone, 2006;Holzberger, Philipp, & Kunter, 2013;Klassen et al, 2009;Klassen & Chiu, 2010), evidenciam baixos níveis de stress e burnout (Brouwers & Tomic, 2000;Dicke et al, 2014;Egyed & Short, 2006;Schwarzer & Hallum, 2008;Skaalvik & Skaalvik, 2007), revelam adequadas estratégias de gestão da sala de aula (Woolfolk et al, 1990) e demonstram uma maior capacidade de implementar inovações pedagógicas e tecnoló -gicas (Judge & Bono, 2001). Mais recentemente, Klassen e Tze (2014) numa meta-análise de 43 estudos, realizado com o objetivo de explorar a associação entre duas características psicológicas dos docentes (autoeficácia e personalidade) e duas medidas externas de eficácia do ensino (desempenho do docente e realização escolar dos alunos), observaram uma forte relação entre a autoeficácia e o desempenho docente, mas uma associação mais modesta entre as restantes variáveis.…”
Section: Introductionunclassified
“…Especificamente, os docentes com níveis mais elevados de autoeficácia tendem a desenvolver uma prática educativa mais positiva e uma maior motivação e realização dos seus estudantes (Caprara, Barbaranelli, Borgogni, & Steca, 2003;Schwarzer & Hallum, 2008;Schwarzer & Schmitz, 2004;Woolfolk, Rosoff, & Hoy, 1990), a favorecer o comportamento prossocial (Giallo & Little, 2003), a desenvolver o comportamento vocacional dos alunos (Lent & Hackett, 1987), a promover o comportamento autorregulatório (Bandura, 1989), a diminuir o comportamento disruptivo (Greenwood, Olejnik, & Parkay, 1990;Soodak & Podell, 1994), entre outros. De igual modo, a investigação ainda documenta que os professores que se percecionam como mais eficazes tendem a apresentar um maior desempenho profissional e bem-estar pessoal no trabalho (Bzuneck & Guimarães, 2003;Caprara, Barbaranelli, Steca, & Malone, 2006;Holzberger, Philipp, & Kunter, 2013;Klassen et al, 2009;Klassen & Chiu, 2010), evidenciam baixos níveis de stress e burnout (Brouwers & Tomic, 2000;Dicke et al, 2014;Egyed & Short, 2006;Schwarzer & Hallum, 2008;Skaalvik & Skaalvik, 2007), revelam adequadas estratégias de gestão da sala de aula (Woolfolk et al, 1990) e demonstram uma maior capacidade de implementar inovações pedagógicas e tecnoló -gicas (Judge & Bono, 2001). Mais recentemente, Klassen e Tze (2014) numa meta-análise de 43 estudos, realizado com o objetivo de explorar a associação entre duas características psicológicas dos docentes (autoeficácia e personalidade) e duas medidas externas de eficácia do ensino (desempenho do docente e realização escolar dos alunos), observaram uma forte relação entre a autoeficácia e o desempenho docente, mas uma associação mais modesta entre as restantes variáveis.…”
Section: Introductionunclassified
“…Observou-se também maior número de pesquisas sobre AE docente com seis publicações (Bzuneck & Guimarães, 2003;Castelo & Luna, 2003;Goya, Bzuneck & Guimarães, 2008;Iaochite & Azzi, 2012;Iaochite, Azzi, Polydoro, & Winterstein, 2011;Silva, Iaochite, & Azzi, 2010), seguido por estudos no domínio da AE acadêmica com cinco publicações (Azzi, Guerreiro-Casanova, & Dantas, 2010;Martinelli & Sassi, 2010;Medeiros, Loureiro, Linhares, & Marturano, 2003;Oliveira & Soares, 2011;Souza & Brito, 2008) e AE no ensino superior com quatro publicações (Guerreiro-Casanova & Polydoro, 2011a, 2011bPolydoro & Guerreiro-Casanova, 2010;Souza, Bardagi, & Nunes, 2013).…”
Section: Resultsunclassified
“…(2003) (Goya & cols., 2008;Silva & cols., 2010;Iaochite & cols., 2011). Há também estudos de validação de escalas, tanto para medir a crença do professor (Bzuneck & Guimarães, 2003), como para identificar as fontes de influência da AE docente (Iaochite & Azzi, 2012). Em relação à docência, o constructo da autoeficácia tem sido investigado em direções e cenários diversos.…”
Section: Domínios Investigadosunclassified
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“…Abordando especificamente a autoeficácia na classe docente, vários estudos têm demonstrado que sendo esta uma profissão de contacto social permanente, o sentimento de eficácia do professor torna-se uma dimensão importante para a percepção que este profissional desenvolve da sua prática educativa e da realização dos seus alunos (Bzuneck, 1996;Bzuneck & Guimarães, 2003;Caprara, Barbaranelli, Borgogni, & Steca, 2003;Denham & Michael, 1981;García, Llorens, Salanova, & Cifre, 2004;Schwarzer & Hallum, 2008;Schwarzer & Schmitz, 2004). As crenças que os professores possam ter nas suas próprias capacidades para a resolução de uma determinada situação (na sala de aula, na interacção com os restantes docentes, com problemas organizacionais da própria escola, entre outros) vão permitir que a interpretação dessa situação seja percebida como um desafio ou como uma ameaça (Bzuneck, 1996;García et al, 2004).…”
Section: Introductionunclassified