“…Kowalska et al, (2020) Além disso, desde o começo da pandemia, os pesquisadores relataram resultados de um pior prognóstico para pacientes com doenças pré-existentes, descrevendo que a imunossupressão do HIV poderia aumentar a suscetibilidade a COVID-19, isso porque linfócitos T CD4+, presentes em menor quantidade em PVHA, estão envolvidos de maneira fundamental na resposta imunológica ao coronavírus, não sendo possível a diferenciação das células B e produção de anticorpos suficientes, ou seja, PVHA, sem tratamento adequado não possuem resposta imunológica efetiva contra o SARS-CoV-2 (Chen et al, 2022). Indo ao encontro desse estudo, alguns pesquisadores relataram que PVHA apresentam um risco menor de complicações decorrentes da COVID-19 se em tratamento regular, uma vez que o uso de ARV influência para um menor risco de inflamação, bem como, aumento da efetividade do sistema imunológico, no combate ao vírus (Cipolat & Sprinz, 2020;Karmen-Tuohy et al, 2020). Ainda não se pode afirmar que PVHA possuem maior suscetibilidade à COVID-19 na forma grave, nem que a terapêutica usada por PVHA pode exercer um efeito protetor, porque deve-se considerar outros fatores epidemiológicos e os relacionados a doença de fato, considerando a fase da doença, se em tratamento regular, e os níveis de CD4+ e CV (Kanwugu & Adadi, 2021).…”