Correlation of feline immunodeficiency virus status and the severity of feline chronic gingivostomatitis

Abstract

Feline chronic gingivostomatitis (FCGS) is a challenge for the veterinary practitioner since its etiology and treatments are still undefined. The present paper investigated the role of the feline immunodeficiency virus (FIV) in the severity of the FCGS. Oral mucosal biopsies obtained from 19 cats with FCGS were divided into two groups according to their FIV serology status. Later, the clinical lesion score was correlated with the histopathological grade of FCGS lesions and the degree of immunostaining in both groups. Most of the animals had significant histological changes; however, no correlation with FIV immunostaining intensity was observed. It was concluded that the presence of FIV infection or the animal’s seropositivity status does not seem to interfere with the severity of clinical signs nor the degree of histopathological changes when compared to the seronegative group.

Correlación del complejo gingivitis-estomatitis felina con el virus de la inmunodeficiencia felina: Revisión

“…O complexo gengivite-estomatite-faringite felina é considerado a segunda doença de via oral mais ocorrente na espécie felina (Rolim et al, 2017) e correspondendo a 72% dos diagnósticos odontológicos, aproximadamente (Frost & Williams, 1986) e é caracterizado por lesões proliferativas e ulcerativas, afetando áreas como faringe, língua e lábios (Sousa Filho et al, 2017). As lesões inflamatórias crônicas presentes podem se estender pela cavidade oral chegando até a região do arco glossopalatino, sendo então denominada de "estomatite caudal" (Sousa Filho et al, 2018).…”

“…Suas lesões podem ser com ou sem manifestações, normalmente iniciada com gengivite ou halitose (Santos et al, 2016), podendo ocorrer também, disfagia, anorexia, inapetência, hemorragia bucal, perda de peso, além de dificuldades para deglutir, respirar e se higienizar (Allemand et al, 2013). Sua patogenia ainda não é bem compreendida, mas pensa-se que a resposta do sistema imune é inapropriada a estimulação antigênica oral crônica secundária a doença oral subjacente, como infecções virais subclínicas ou desordem autoimune (Sousa Filho et al, 2018). Evidências científicas apontam para agentes virais severos como possibilidade de etiologia da Gengivite crônica, como a FIV, FeLV, FCV e FHV-1.…”

“…Evidências científicas apontam para agentes virais severos como possibilidade de etiologia da Gengivite crônica, como a FIV, FeLV, FCV e FHV-1. A FIV tem sido reportada em correlação com o CGEF em 15% dos casos (Sousa Filho et al, 2018).…”

“…Os mesmos autores acreditam que a diminuição da IgA na saliva destes animais com CGEF seria consequência do processo inflamatório intenso, o que poderia ocasionar mudanças na taxa de fluxo salivar da IgA, supressão do mecanismo de secreção ou mesmo destruição e perda ocasionada por proteases e toxinas bacterianas, e não estaria relacionado com a baixa produção, já que os níveis séricos estão aumentados nos indivíduos com CGEF. Com isso, acredita-se que a baixa concentração salivar de IgA possa ser fator importante para a patogênese da doença, por predispor o animal a infecções orais persistentes (Sousa Filho et al, 2018).…”

“…Devido às dificuldades em estabelecer associações entre o CGEF e um agente infeccioso, o tratamento da doença apresenta desafios consideráveis, pois as lesões geralmente não respondem positivamente ao tratamento (Rolim et al, 2016). Apesar de ser uma severa e idiopática doença inflamatória oral sem um tratamento efetivo definido (Sousa Filho et al, 2018), 30% dos gatos serão refratários ao tratamento mais indicado, que é a extração dentária total ou parcial (Sousa Filho et al, 2018) a fim de evitar bactérias no local, associado à antibioticoterapia. Podem ser utilizados medicamentos como clindamicina associados à metronidazol com espiramicina, ou amoxicilina com ácido clavulânico associado à doxiciclina ou enrofloxacina (Southerden & Gorrel, 2007).…”