2019
DOI: 10.31239/vtg.v12i2.12196
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Contar histórias e caminhar com ancestrais

Abstract: Este artigo reivindica a adoção de perspectivas afrocentradas e decoloniais pela arqueologia. Apesar da colonialidade do saber, acreditamos na possibilidade de mudança crítica dessa estrutura de conhecimento quando refletimos sobre nossos lugares de fala e perspectivas de pensamentos. A partir de experiências de pesquisa relacionadas à diáspora africana na Guiana Francesa e na Amazônia Paraense, temos compreendido que o contar/ouvir história dos Ancestrais e o caminhar conforme cosmologias de matriz africana e… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
1
0
12

Year Published

2021
2021
2023
2023

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 19 publications
(18 citation statements)
references
References 26 publications
0
1
0
12
Order By: Relevance
“…As suggested by Krenak (2019: 12), "we must be critical regarding the formed idea of homogenous humanity" and consider Brazil as a platform of relationships between different cosmologies where people are related, inside or outside the cities. It means abandoning colonialist labels that kept people outside history, such as "prehistorical", "primitive", "savage", "degenerate", and "Indians" (González 1983;Noelli and Ferreira 2007;Silliman 2009;Schmidt and Mrozowski 2013;Hartemann and Moraes 2017;Souza 2020;Senatore and Funari 2022).…”
Section: Towards To Decolonised Archaeologymentioning
confidence: 99%
“…As suggested by Krenak (2019: 12), "we must be critical regarding the formed idea of homogenous humanity" and consider Brazil as a platform of relationships between different cosmologies where people are related, inside or outside the cities. It means abandoning colonialist labels that kept people outside history, such as "prehistorical", "primitive", "savage", "degenerate", and "Indians" (González 1983;Noelli and Ferreira 2007;Silliman 2009;Schmidt and Mrozowski 2013;Hartemann and Moraes 2017;Souza 2020;Senatore and Funari 2022).…”
Section: Towards To Decolonised Archaeologymentioning
confidence: 99%
“…Nas palavras de Chimamanda Adichie (2019), contar uma história única é um perigo que corremos muitas vezes de modo consciente ou inconscientemente, em especial, nas "disciplinas" que lidam com a produção de temporalidades não ocidentais, como é o caso da arqueologia. Procuro aqui me afastar desse risco ao me basear no diálogo proposto por Gabby Hartemann e Irislane Moraes (2018), para quem contar histórias e caminhar com os ancestrais são maneiras de pensar tanto a arqueologia e como outras perspectivas de conhecimentos que possam ir além do convencional com a qual a disciplinaridade está limitada à interagir.…”
Section: Iniciando a Conversaunclassified
“…Sankofa ensinaria a possibilidade de voltar atrás, as nossas 29 A adinkra africana constitui uma imagem-conceito presente no sistema filosófico, cultural e de escrita ideográfica originária da África Ocidental na qual estão ligados um conjunto de símbolos gráficos e provérbios tradicionais para a orientação da vida de pessoas e de seus povos (c.f. nota Hartemann;Moraes, 2018, p. 20). Adinkra significa literalmente" adeus" e "cada ideograma tem um significado complexo, representado por ditames ou fábulas que expressam conceitos filosóficos" (Nascimento, 2008, p. 30).…”
Section: Não Logrou Escapar Nem Do Quartounclassified
“…Nascimento, 2008, p. 32). Significa" voltar e apanhar de novo aquilo que ficou para trás" (Hartemann;Moraes, 2018, p. 20).…”
Section: Não Logrou Escapar Nem Do Quartounclassified
See 1 more Smart Citation