Construção Social do Envelhecimento Individual

Simões, Ângela Lopes; Sapeta, Paula

doi:10.23925/2176-901x.2017v20i2p09-26

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“…Neste seguimento, estamos capazes de afirmar que o envelhecimento é um processo bastante individualizado que varia substancialmente entre indivíduos, que resulta das vivências pessoais de cada sujeito e das experiências adquiridas ao longo da vida; apresentando, por tal razão, múltiplas expressões, pelo que a variabilidade interindividual das pessoas idosas tende a ser superior à de outros grupos etários (Rosa, 2018;Simões & Sapeta, 2017). Ou seja, estamos perante um coletivo heterogéneo, não estático nem uniforme e profundamente dinâmico e relativo, no ponto de vista das práticas sociais, das representações simbólicas e das expetativas face à vida e ao futuro.…”

Section: R P I C S 84unclassified

“…Importa deste modo falar de velhices e não de velhice, sendo que esta análise compreensiva induz a outras segmentações (Luz, 2017;Simões & Sapeta, 2017). De entre a panóplia analítica existente adquirem particular relevo as noções de terceira e quarta idade, as quais se reportam essencialmente à ideia de condição física e funcionalidade sensorial e intelectual, reduzindo a importância da idade cronológica (e.g., Baltes & Smith, 2003;Fonseca, 2006).…”

Section: R P I C S 84unclassified

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Velhice(s) e participação em estruturas residenciais para idosos percecionadas por pessoas idosas e assistentes sociais: um estudo qualitativo

Crispim

2020

Rev Port Inv Comp Soc

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Objetivo: Esta investigação tem como objetivo trazer uma reflexão sobre as várias expressões da(s) velhice(s), associadas à participação ativa das pessoas idosas em Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) e no seu projeto de vida. Método: A amostra envolveu 12 pessoas idosas e cinco assistentes sociais que residiam e exerciam a prática profissional em ERPI, respetivamente. O protocolo foi composto por questionário sociodemográfico e entrevistas em profundidade (semiestruturada), prosseguindo uma abordagem qualitativa (análise de conteúdo). Resultados: A amostra de pessoas idosas constitui-se maioritariamente por “idosos muito idosos” (> 85 anos). A participação nos processos decisórios em ERPI tenderam a inclinar-se para a renúncia voluntária das pessoas idosas em contribuir para as decisões alocadas às dinâmicas/estratégias institucionais. Na posição adotada pelas ERPI, ainda que estas assumam um padrão diretivo associado ao cuidado, começam a surgir disposições que apresentam um carácter mais inovador (e.g., comissões de idosos, biblioterapia, tertúlias), convergindo com as abordagens atuais do envelhecimento ativo, em que as pessoas idosas são reconhecidas como um coletivo heterogéneo. Este facto encontra paralelo com a expressão da satisfação dos seniores, advinda da oportunidade que lhes é dada de exercerem quotidianamente a sua cidadania. Conclusões: O cuidado institucional tende a privilegiar uma abordagem holística no entendimento da(s) velhice(s). Estas alterações, ainda que assumam um ritmo lento e monótono, fazem emergir abordagens operativas capazes de privilegiar o capital de conhecimento e sabedoria das pessoas idosas implicando-as ativamente nos processos decisórios em contextos residenciais coletivos, associadas aos movimentos contemporâneos do envelhecimento ativo.

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Section: R P I C S 84unclassified

Velhice(s) e participação em estruturas residenciais para idosos percecionadas por pessoas idosas e assistentes sociais: um estudo qualitativo

Crispim

2020

Rev Port Inv Comp Soc

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“…Esta nova perspetiva enquadrada nas atuais definições de associadas à fase mais tardia da vida faz jus ao facto de os contornos atuais da velhice tenderem a não mais se concentrarem apenas na dimensão cronológica, mas alargarem o seu entendimento às dimensões biológica, psicológica e social/sociocultural (e.g., Luz, 2017, Simões & Sapeta, 2017. Abordagens deste tipo trazem à discussão a urgência da alteração de atitudes e de mentalidade por parte de todos os interlocutores no campo da Gerontologia, incluindo as próprias pessoas idosas, e da sociedade civil, por força do facto de estarmos perante um coletivo de pessoas diversificado e não estático (e.g., Brandão, Ribeiro & Paúl, 2017;Simões, 2006).…”

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Iniciativas de participação na velhice: O caso das comissões de pessoas idosas em estruturas residenciais

Crispim

2020

Kairós Geronto

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O presente artigo procurará apresentar dados de uma investigação qualitativa, realizada em Portugal em 2019[1], com o objetivo de compreender o potencial e os impactes (sociais e individuais na vida das pessoas idosas) das Comissões de Pessoas Idosas (CPI) e ajustamentos decorrentes da sua aplicação em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). Os dados apresentados foram recolhidos junto de 12 pessoas idosas e cinco assistentes sociais que residiam e trabalhavam em ERPI, respetivamente.

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“…Sin conciencia desde las edades más tempranas, es difícil entender cómo se pierden las capacidades físicas a lo largo de la vida y cómo estas pérdidas impactan en el estado de salud durante el proceso de envejecimiento (Simões & Sapeta, 2017).…”

Section: Superarunclassified

Método de la Clínica Mayoredad. Propuesta de investigación: acción para la promoción del envejecimiento funcional activo

Lopes¹

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María Nair de Castro Lopes, mi abuela, fue por no entender por qué ella, una mujer decidida, valiente y luchadora, una persona que siempre le gustó la vida, desistió de vivir, que me interesé por envejecer. Escuché sus quejas, experimenté su autoexilio, pero no supe cómo ayudarla. De pronto ella simplemente se acostó en un sofá y esperó a que la muerte la abrazara, en ese momento comprendí que esa opción no podía ser la única, que tal vez la vejez y la finitud podían ser seguidas por otros caminos, que no debía ser solo un lugar de tristeza y desesperanza.Estudiar, comprender y trabajar con la vejez y los viejos fue un legado que en silencio dejó mi abuela.La idea inicial era simple, poner más energía, más vida, en la vida de los que envejecen. Así, entré a un nuevo universo, o mejor dicho, a un multiverso, comencé a estudiar el envejecimiento, la vejez, encontré a miles de personas que me enseñaron y me enseñan cada día, nuevos conceptos, visiones, historias, nuevas formas de entender las relaciones familiares, sociales, espirituales, en definitiva, nuevas formas de entender la vida y su infinita complejidad.Quiero agradecer a todas y cada una de estas personas que, desde 2002, cuando inicié el proyecto de la Clínica Mayoredad, han interpelado, dudado, animado y, sobre todo, dado su voto de confianza a un incipiente proyecto cuyo punto de partida fue la idea ingenua de mejorar la calidad de vida y el bienestar de las personas mayores.Agradezco a los primeros pacientes de la Clínica Mayoredad, los autodenominados "los pioneros", quienes en aquel lejano 18/03/2003 contribuyeron a que el proyecto despegara, y me ayudaron a entender que la práctica es mucho más profunda, drástica y dramática que la teoría.Agradezco a todos los pacientes que han vivido, experimentado y que viven la Mayoredad, durante uno, dos, diez, quince o más años, un tiempo de aceptación mutua, de confianza, de cariño, de momentos que se convierten en un inconmensurable combustible que me permite saber que hacer lo que hago vale mucho más de lo que puedo explicar.Un trabajo como el del método clínica Mayoredad no se da sin que otros profesionales acepten este reto, por eso agradezco a todos los compañeros que han formado parte del cuadro clínico de Mayoredad a lo largo de estos veinte años, su aportación, su esfuerzo, su dedicación nos permitieron no solo consolidar nuestro trabajo, como también ayudar de una manera única a mejorar la vida de miles de personas. Sé que en

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Construção Social do Envelhecimento Individual

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Velhice(s) e participação em estruturas residenciais para idosos percecionadas por pessoas idosas e assistentes sociais: um estudo qualitativo

Velhice(s) e participação em estruturas residenciais para idosos percecionadas por pessoas idosas e assistentes sociais: um estudo qualitativo

Iniciativas de participação na velhice: O caso das comissões de pessoas idosas em estruturas residenciais

Método de la Clínica Mayoredad. Propuesta de investigación: acción para la promoción del envejecimiento funcional activo

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