Este artigo surgiu a partir das discussões feitas no Programa de Pós Graduação em Artes, Patrimônio e Museologia (PPGAPM) da Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar, Parnaíba, Piauí. Neste, destaca-se a luta pelos direitos da população Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Intersexuais e Assexuais, (LGBTQIA+) em um passeio histórico que teve início na década de 1960, chegando aos dias atuais com o intuito de articular a militância LGBTQIA+ como patrimônio imaterial. OBJETIVO: propor que a Parada LGBTQIA+ de Parnaíba seja considerada como Patrimônio Cultural, compondo o Laboratório de Roteiro Turístico no Litoral do Piauí, junto ao contexto do Grupo Guará, em suas práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – atrelados aos instrumentos, objetos, artefatos, lugares e comunidades culturais que lhes são associados. O MÉTODO DE PESQUISA utilizado para esta discussão, foram as ideias de memória trazidas por Scheiner (2002), bem como a definição de patrimônio cultural imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN, 2006a). RESULTADOS DA PROPOSTA: a partir das manifestações registradas, torna-se possível compreender o espaço museal como lugar de troca e fomentação de diálogos, acrescentando mais um elemento ao Patrimônio Cultural do Estado e ao Laboratório de Roteiro Turístico do mesmo.