“…12,13 O cuidado de si fundamenta-se em atitude e escolha que abrange compreender, ensinar, amar, respeitar, conhecer, valorizar a si e ter apreço e dedicação pelo próximo, querendo o seu bem-estar de forma integral. 14 [16][17][18] No entanto, é nesse mundo de cuidado e, às vezes, de (des)cuidado em que as pesquisas no campo do cuidado de si aparecem, em sua maioria, atreladas a outras linhas, como a saúde mental, filosofia e enfermagem, 19,20 Aparece, também, a necessidade de desconstruir certa vitimização, para (re)criar a forma como a velhice é internamente experimentada, pois em muitos casos, a velhice enreda os nós que chegam às tramas de uma solidão indesejada que, em larga medida e para a maioria, contrasta com os anos produtivos do curso de vida e, dessa forma, impõe novos desafios e exigências de (re)construções à pessoa idosa em diversas áreas da existência. 23 Apurando um pouco mais o olhar, é possível perceber que essa descrição reflete um padrão cultural que separa, ao longo da vida, o sujeito de si, fazendo-o confundir-se com seus papeis sociais e outros fatores, demandas e questões externas a ele.…”