Compreender a percepção de risco de jovens universitários sobre o HIV/Aids em uma região de fronteira. Estudo descritivo, qualitativo, baseado no referencial teórico do Modelo de Crenças em Saúde. Foram realizadas entrevistas com 34 jovens universitários de Foz do Iguaçu, Brasil, entre setembro e dezembro de 2022. Elegeu-se a análise temática para análise de dados, emergindo quatro categorias; suscetibilidade percebida, a severidade percebida, os benefícios percebidos e as barreiras percebidas. Os jovens têm baixa percepção de risco para o HIV e acreditam que viver com HIV/Aids não é nocivo à saúde. As principais barreiras percebidas foram: falta de informação, baixas condições socioeconômicas e ausência de políticas públicas. Aponta-se para a relevância na adoção de políticas públicas específicas à população jovem, que priorizem a educação sexual nas escolas, garantindo o acesso à informação, entre os diferentes grupos, para, assim, contribuir para a redução da exposição ao risco entre os jovens.