O mundo está a conviver com a pandemia da COVID-19, marcada de avanços, recuos e incertezas associadas ao descaso de informações, fake news e negacionismo da doença, por isso, é importante que a entidade que informa a população goze da confiança desta. Assim, a investigação propõe-se a analisar o grau de confiança que a população possui nas diferentes entidades que informam a sociedade angolana. Com recurso a aplicação de um inquérito por questionário numa amostra de n = 289 pessoas; a análise envolveu estatística descritiva univariada e bivariada (cruzamento de variáveis). Os resultados apontam que a população confia mais na informação da COVID-19 que vem dos médicos 60,9%, cientistas 30,1%, jornalistas 25,4% e líderes religioso 22,9; a população tem pouca confiança na informação que vem dos políticos, apenas 6% da amostra confia nesta classe e infere-se como principais razões, a politização da pandemia, os discursos incoerentes e a diabolização da pandemia. Esta investigação pode sugerir aos decisores políticos que tracem estratégias para informar a população envolvendo activamente as entidades que gozam de maior credibilidade diante população.