Investigou-se a incidência de Transtorno Mental Comum entre agentes vinculados às instituições prisionais do Rio Grande do Norte. Dos 903 agentes, 403 responderam ao SRQ-20 (Self-Reporting Questionnaire) representando 19 unidades prisionais de um total de 33. Os resultados indicam incidência de 23,57% de casos suspeitos. Como determinantes aponta-se: o tipo de unidade prisional, estar relacionamento estável, possuir outra ocupação, essa ocupação ser na área de segurança, ter mais 10 anos de profissão e dobrar de turno mais de uma vez no último mês. Destaca-se a relação entre vulnerabilidade, saúde mental e trabalho. Tal articulação deve ser compreendida para além do discurso biomédico, incorporando outros saberes ligados aos sujeitos que são afetados pelo sofrimento.