“…Para analisar a distribuição espacial de dados do meio físico, foram organizados mapas digitais de riscos geotécnicos (IPT, 1994), tais como: riscos de escorregamento, inundação, recalques e/ou subsidência do solo. Para auxiliar e completar algumas informações das classes de riscos geotécnicos foram realizadas operações de intersecção dos planos de informação segundo critérios de trabalhos técnico-científi cos sobre análise espacial de riscos e susceptibilidade aos processos do meio físico, a saber: (a) Modelo Digital de Elevação (MDE), gerado a partir de curvas de nível em escala 1:50.000 do IBGE (2011) pelo método de triangulação de grades irregulares -TIN, para determinar zonas de baixa altitude, < 10 m (McGRANAHAN et al, 2007;SILVA, 2009), como parâmetro relacionado à subida do nível do mar ou aos riscos de inundações associados às marés; (b) mapa de declividade, gerado a partir do MDE, com base em classes que indicam risco potencial de escorregamento ou processos associados a movimentos de massa (DINIZ et al, 2012), por exemplo: declividades superiores a 45° (MMA, 2011), ou classes entre 30° e 45° (OGURA et al, 2004;LOPES et al, 2007;FERREIRA et al, 2008;VIEIRA, 2009), além de classes menos declivosas, por exemplo, entre 15° a 30°, < 15° (TOMINAGA et al, 2004;FARIA, 2011).…”