“…Nesse, tradings que concentravam cerca de 90% do mercado concordaram em não comprar soja cultivada em propriedades que foram desmatadas após julho de 2006 e envolvidas em denúncias de trabalho análogo à escravidão e em invasões a terras indígenas. Enquanto alguns analistas consideram que o acordo foi eficaz no combate ao desmatamento (Gibbs et al, 2015, Lambin et al, 2018, outros apontam que o acordo só trouxe resultados por conta da sua convergência com a implementação de políticas públicas efetivas de combate ao desmatamento pelo governo brasileiro, que acabaram ofuscadas pela grande repercussão das iniciativas privadas (Nepstad et al, 2014;Torres;Branford, 2017). O que está claro, porém, é que os movimentos envolvidos na disputa que originou a moratória alcançaram o seu objetivo.…”