“…A reprodução da espécie Cladocera é majoritariamente assexuada, por partenogênese, onde se geram indivíduos clone do progenitor, podendo apenas em situações específicas a reprodução ocorrer sexuadamente. O ciclo de vida de C. silvestrii dura em média 29,8 dias, com a primeira reprodução entre o terceiro e quarto dia, e um comprimento médio dos neonatos de 0,37 mm (FONSECA;ROCHA, 2004;BERNEGOSSI et al, 2021).Figura 2 -Ceriodaphnia silvestrii (A: visão geral; B: pectén proximal das garras pós-abdominais; Escala: A e B= 500 μm) Foto: Adaptado de ABREU et al (2010).APETEFFI et al, 2019;MANSANO et al, 2020;LEITE et al, 2022).Com relação a sensibilidade da espécie, Damasceno de Oliveira et al (2018), observaram em exposições crônicas e agudas a três fármacos, que C silvestrii demonstrou ser mais sensível que as espécies de regiões tropicais D. magna e M. macrocopa. Entretanto, Casali-Pereira et al (2015) observaram em exposições agudas e crônicas ao princípio ativo do agente antiparasitário abamectina, que o microcrustáceo foi menos sensível que outras espécies Cladocera, pontuando que para toxicidade de inseticidas e antiparasitários pode haver uma relação entre o tamanho e o efeito no organismo.3.Branchiura sowerbyi Beddard, 1892; Pristina longiseta Ehrenberg, 1828; Tubifex tubifex Müller, 1774, são algumas das espécies de Oligochaeta aquáticas tropicais das famílias Naididae e…”