A eritrossedimentação é amplamente utilizada como marcador inflamatório inespecífico e seu baixo custo e fácil realização permite que esteja entre os exames rotineiros dos pacientes nas mais diversas patologias. As neoplasias são doenças crônicas não transmissíveis e que necessitam de exames laboratoriais durante as diversas fases dos agravos em saúde. Assim, estudos têm sido realizados para verificar a possibilidade desse marcador contribuir juntamente com outros exames e/ou aspectos clínicos para maior precocidade do diagnóstico, diferenciar casos mais graves, entre outros. Este estudo se propõe a trazer à discussão as diferentes maneiras como o VHS têm sido utilizadas como indicador, e permitir entender como poderá ser acrescentado na rotina da oncologia. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura em bases de dados, no período de 2018 a 2023. Dos 1.008 artigos identificados inicialmente, 21 foram selecionados para a escrita do trabalho. Os artigos foram classificados quanto o foco da sua abordagem em: diagnóstico, gravidade, prognóstico, tratamento e outros. Os estudos abordaram diferentes tipos de câncer, e foram realizados em diversos países. Como pontos a serem ressaltados, o uso do teste mostrou bons resultados para as diferentes abordagens, porém dentro das neoplasias temos grande variedade de doenças e para utilizar esses dados faz-se necessário repetir os estudos para cada doença, aumentar o número de pacientes ou realizar estudos multicêntricos para ampliar a certeza.