Clinical Alarms in intensive care: implications of alarm fatigue for the safety of patients

Abstract

OBJECTIVES: to identify the number of electro-medical pieces of equipment in a coronary care unit, characterize their types, and analyze implications for the safety of patients from the perspective of alarm fatigue. METHOD: this quantitative, observational, descriptive, non-participatory study was conducted in a coronary care unit of a cardiology hospital with 170 beds. RESULTS: a total of 426 alarms were recorded in 40 hours of observation: 227 were triggered by multi-parametric monitors and 199 were triggered by other equipment (infusion pumps, dialysis pumps, mechanical ventilators, and intra-aortic balloons); that is an average of 10.6 alarms per hour. CONCLUSION: the results reinforce the importance of properly configuring physiological variables, the volume and parameters of alarms of multi-parametric monitors within the routine of intensive care units. The alarms of equipment intended to protect patients have increased noise within the unit, the level of distraction and interruptions in the workflow, leading to a false sense of security.

Slips, lapses and mistakes inthe use of equipment by nurses in an intensive care unit

“…All patients observed had electrocardiogram monitoring with heart rate enabled, however, the arrhythmia alarm was activated only in 20% of patients during the daytime shift and 46% during the night shift. In addition, monitoring of breathing was turned on in only 9 of the 39 night shift patients (21) . Regarding user training for management of technologies, a literature review was done to survey complications presented by critical care patients during in-hospital transport.…”

<b>Usabilidade de alarmes clínicos de ventiladores mecânicos em cuidados intensivos/ Usability of mechanic ventilators clinical alarms in intensive care <b>

“…Inúmeros estudos têm demonstrado o quão elevado é o número de sinais de alarmes sonoros disparados por EMA em UCI e o quanto os Ventiladores Mecânicos concorrem para isso. A consequência é o alargamento do tempo de resposta a esses alarmes, demonstrando que a fadiga de alarmes é de fato um problema recorrente nas unidades estudadas (2)(3)(4) . A fadiga de alarmes é um fenômeno no qual os profissionais de saúde se tornam insensíveis aos alarmes, passando a ignorá-los por completo ou retardando o tempo de resposta, o que tem se mostrado um grande problema cada vez mais presente nas UCI.…”

“…A fadiga de alarmes é um fenômeno no qual os profissionais de saúde se tornam insensíveis aos alarmes, passando a ignorá-los por completo ou retardando o tempo de resposta, o que tem se mostrado um grande problema cada vez mais presente nas UCI. Estudos revelam tratar-se de um fenômeno relacionado à má utilização dos sistemas de alarmes inconsistentes, possibilitando que alarmes consistentes possam se perder no meio de uma cacofonia de ruídos na unidade (4)(5)(6) . Preocupado com o impacto do crescente aumento do número de alarmes sonoros disparados por EMA e principalmente com os alarmes inconsistentes, e a consequente cacofonia de ruídos que acabam criando e suas consequências para a segurança do paciente em unidades críticas, a Joint Comission, em janeiro de 2014, ao rever as metas para a segurança do paciente -National Patient Safety Goals (NPSG), recomenda foco no gerenciamento de alarme em unidades críticas a fim de reduzir os danos associados com sistemas de alarme (Meta 6) até 2016 (7) .…”

“…Ventiladores Mecânicos geram um número significativo de alarmes sonoros e muitos destes acabam ficando sem resposta, tornando-se fatigados. Em parte, isso se deve ao seu curto período de duração, fazendo com que, antes mesmo que possam ser respondidos ou até mesmo percebidos pelos profissionais, silenciemse automaticamente assim que a variável fisiológica cujo valor limítrofe foi violado retorne aos valores considerados aceitáveis (3,4) . A problemática dos alarmes disparados pelos VM fez com que a Association of Medical Instrumentation -AAMI Foundation, em março de 2014, alertasse os profissionais de saúde, através de uma Webinar com o título "Current Challenges with Ventilator Alarms", sobre os problemas com alarmes destes, apontando alguns possíveis caminhos para a melhoria das práticas em segurança e qualidade de alarmes desses equipamentos, suas limitações e barreiras à segurança, com ênfase na necessidade de gerenciá-los e melhor utilizá-los (8) .…”

“…Nos chama a atenção e, por isso, deve ser motivo de preocupação, que apenas pouco mais de 7% desses alarmes sejam atendidos pelas equipes nas unidades (3,4) , uma vez que estes podem estar representando algum problema em relação ao suporte ventilatório empregado ao paciente, e que quando ignorados, predispõem a vida do paciente a uma condição iminente de risco.…”