O comércio online de carnes no Brasil ainda é um mercado pouco explorado. As características dos consumidores desse segmento e suas respostas a estímulos diversos permitem, ainda, a discussão de estratégias empresariais aplicadas ao agronegócio da carne bovina. O objetivo deste trabalho buscou compreender como açougues “e-commerce” poderiam solucionar o problema de padronização dos cortes cárneos em vendas B2B, B2C e serviços. Foi feito um estudo de caso, com coleta de dados, realizada por meio de entrevistas com donos de açougues “e-commerce” e clientes desse tipo de mercado. Foram realizadas pesquisas por meio de questionários, com 100 pessoas, das quais 50 eram proprietários de açougues “e-commerce” e 50, consumidores. Como resultados, obteve-se que, se a carne e/ou o corte cárneo não for processado, não funciona vender a peso único. Além disso, em relação ao objetivo do trabalho, constatou-se uma preocupação dos açougues em se ter o produto para vender e esse perder sua qualidade, uma vez fracionado. Produtos de luxo, como queijos muito caros, devem ser fatiados em diversos pesos, como de 100 g a 1 kg, para ser possível o sucesso da sua comercialização, já a carne in natura, diferentemente do hamburguer com peso-padrão, fica inviável para comercialização devido à perda da qualidade e rastreabilidade.