Causas de retrabalho de produtos para Saúde no centro de materiais e esterilização

Abstract

Objetivo: Identificar as principais causas de retrabalho de produtos para saúde (PPS) detectadas no Centro de Materiais e Esterilização (CME)de um hospital particular de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Método: Estudo descritivo, desenvolvido em um CME de classe II de um hospital privadode Belo Horizonte. Foi realizada análise documental entre janeiro e junho de 2016, por meio de 181 registros de checklist e documentos de trabalho.Para tratamento dos dados, utilizou-se análise estatística descritiva para apresentação de valores absolutos e porcentagens geradas pelo programa EpiInfo7®. Resultados: Foram encontrados 605 itens de retrabalho, que representaram uma taxa de 0,75% do total de caixas e pacotes produzidos. As principaiscausas foram relacionadas a produtos vencidos (74%) e resíduos orgânicos pós-esterilização (13%). Conclusão: O enfermeiro deve trabalhar com aequipe para redução das causas de retrabalho que impactam em desperdícios e custos desnecessários.

Armazenamento de produtos para a saúde estéreis, sistemas de barreira e sustentabilidade do meio ambiente

“…Além deles, falhas em outras fases do processamento foram encontradas. Produtos vencidos, resíduos orgânicos pós-esterilização (Alvim & de Souza, 2018),…”

“…Outros elementos relativos ao fluxo e condições de trabalho na CME surgiram como resultado de alguns estudos, embora não se constituíssem no objetivo primário dos mesmos. Aumento da taxa de erros em pacotes no horário entre 16 e 22 horas (Zhu et al, 2019), 605 diferentes causas de retrabalho na CME (Alvim & de Souza, 2018) permitem inferir sobre o cansaço dos profissionais da CME e a necessidade de melhorias nas condições de trabalho reduzindo a possibilidade de falhas nessa unidade.…”

“…Para o nosso país, muitos déficits foram mencionados como a falta de insumos e equipamentos de qualidade como: invólucros, seladoras, ultrassônicas (Reisdorfer, de Araujo, da Silva, dos Santos, & Soder, 2016;Alvim & de Souza, 2018).…”

“…Por outro lado, o processamento de produtos para a saúde estéril não utilizados foi apontado como importante fator para o retrabalho dos profissionais nas CMEs (Alvim & de Souza, 2018). Maior o consumo de sistemas de barreira estéril, maior a quantidade de resíduos gerada.…”

Enfermeiro frente a rastreabilidade automatizada do instrumental cirúrgico no Centro de Esterilização de Material

“…Dessa forma, para o preparo do instrumental cirúrgico e materiais, é realizado uma sequência de etapas validadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que prevê as atividades de limpeza, desinfecção, preparo, embalagem, esterilização e distribuição. Para que se alcance essas metas, é preciso que haja uma capacidade para garantir a segurança do paciente e, ainda, uma capacidade operacional tecnológica compatível para obter a qualidade necessária aos serviços prestados (Miranda et al, 2019;Alvim & Souza, 2018;Claro, 2017;Mendes & Almeida, 2022).…”