Cardiomiopatia dilatada em cão: relato de caso

Abstract

Um canino macho, sem raça definida, com três anos, pesando 36kg, foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais, apresentando tosse noturna, intolerância ao exercício, cansaço freqüente, emagrecimento e episódios de síncope. O exame clínico revelou mucosas discretamente cianóticas, tempo de perfusão capilar aumentado, presença de sopro sistólico no ápice cardíaco esquerdo e sinais de insuficiência cardíaca congestiva. Foram realizados exames radiográficos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos, sendo diagnosticada cardiomiopatia dilatada canina.

Dilated cardiomyopathy in spider-monkey (Ateles chamek, Humboldt, 1812): case report

“…Dilated cardiomyopathy is considered a serious disease that causes several deleterious effects to the organism, caused by congestive heart failure and arrhythmias, increasing the mortality rate (Muzzi et al, 2000;Yancy et al, 2016). Its treatment involves the use of medications to control systolic dysfunction and the congestive process, with the aim of improving cardiac output (Borgarelli et al, 2001).…”

Cardiomiopatia dilatada em cão com hipotireoidismo e megaesôfago

“…Para a cardiomiopatia dilatada, que é uma doença crônica, progressiva e insidiosa, que ocorre preferencialmente em cães de grande porte ou gigantes, machos (Oliveira et al, 2022) e com idade média de maior incidência de quatro a seis anos, sendo também descritos em animais de seis meses até 14,5 anos (Oliveira et al, 2022), assim como no paciente relatado. Além disso, é observado que a raça Boxer, assim como Doberman, Irish Wolfhound, Dog Alemão, São Bernardo, Afghan Hound e Old English Sheepdog (Muzzi, 2000) são mais acometidos pela cardiopatia. No paciente durante o exame clínico foram observados tanto sintomas de insuficiência cardíaca congestiva esquerda (ICCE), como edema pulmonar e dispneia moderada, quanto sintomas relacionados à insuficiência cardíaca congestiva direita (ICCD), incluindo letargia e quadro grave de ascite, no qual alguns autores como Ettinger et al (2017), Orton (1997) e Muzzi (2000) descreveram que esses quadros clínicos são similares em todas as raças, porém a frequência de sintomas apenas de ICCE na raça Boxer é mais comum.…”

“…Além disso, é observado que a raça Boxer, assim como Doberman, Irish Wolfhound, Dog Alemão, São Bernardo, Afghan Hound e Old English Sheepdog (Muzzi, 2000) são mais acometidos pela cardiopatia. No paciente durante o exame clínico foram observados tanto sintomas de insuficiência cardíaca congestiva esquerda (ICCE), como edema pulmonar e dispneia moderada, quanto sintomas relacionados à insuficiência cardíaca congestiva direita (ICCD), incluindo letargia e quadro grave de ascite, no qual alguns autores como Ettinger et al (2017), Orton (1997) e Muzzi (2000) descreveram que esses quadros clínicos são similares em todas as raças, porém a frequência de sintomas apenas de ICCE na raça Boxer é mais comum.…”