Objetivo: Caracterizar, sob análises físico-químicas e cálculos nutricionais, farinhas obtidas de inhame e taro comercializadas na cidade de Petrolina, localizada no interior de Pernambuco. Metodologia: Amostras de inhame (Dioscorea spp.) e taro (Colocasia esculenta) foram obtidas em estabelecimentos comerciais da cidade de Petrolina-PE. Posterior as etapas de sanitização, as amostras foram submetidas um processamento de trituração até obtenção de massa viscosa, sendo então, submetidas a secagem em estufa a 60°C até a completa desidratação. Posteriormente foram peneiradas e mantidas em sacos de polietileno até as análises físico-químicas. Cada farinha foi avaliada isoladamente quanto a composição centesimal e nutricional, incluindo valor calórico. Resultados: Padrões desejáveis nos componentes físico-químicos das farinhas dos dois “tubérculos” foram observados. A farinha de inhame apresentou superioridade entre os teores de proteína (p< 0.0001), fibra (p<0.0002) e amido (p<0.0003) em relação a farinha de taro. Enquanto, os teores de pH (p< 0.0001), lipídeos (p<0.0078), carboidratos (p< 0.0001), atividade de água (p<0.0001) e valor calórico (p<0.0053) foram maiores na farinha de taro. Conclusão: Ambas farinhas apresentaram perspectivas nutricionais relevantes, diferenciando em relação a determinados constituintes físico-químicos.