Caracterização epidemiológica de pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas em um centro de referência de Curitiba, Paraná, Brasil, 2011-2015

Abstract

HC/UFPR accounted for 46.0% of these procedures performed in Paraná. There were no significant variations in the sex distribution (p=0.788) and number of HSCT (p=0.213). 59.5% of the patients were from PR, 49.4% were between 0 and 17 years old, 79.9% were white, and 63.5% were male. The allogeneic HSCT was the most performed procedure (88.5%). 58.5% were hospitalized from 31 to 60 days (mean=37.6 days). 9.1% died. Acquired aplastic anemia was the most common underlying disease (31.9%). Conclusion: HSCT is a procedure of high cost and complexity. The study and the understanding of the determinants of its success are of extreme importance for the best planning, risk estimation and elaboration of public health policies.

Oral changes in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation and their risk factors: a cohort study

“…In this research, most patients were diagnosed with myeloid leukemia and lymphoid leukemia, with a predominance of males, a median age of 35 years, and allogeneic related was the most performed transplantation. Similar results were reported by Souza et al [15], who performed an epidemiological characterization of patients undergoing HSCT in a Brazilian reference center.…”

Impacto da inserção do farmacêutico clínico na equipe de transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas

“…O pós-TCTH é dividido em imediato e tardio. O período imediato abrange os primeiros 100 dias após o transplante, momento em que o paciente aguarda e apresenta a enxertia medular e, se não houver complicações, recebe alta hospitalar e inicia acompanhamento médico no Hospital-Dia/Ambulatório de TCTH (OLIVEIRA-CARDOSO et al, 2009;SOUZA et al, 2018). As principais complicações que podem retardar a alta hospitalar incluem: falha de enxertia, DECH aguda, infecções, sangramentos, anemia, mucosite, náuseas, vômitos, diarreias, cistite hemorrágica, doença veno-oclusiva hepática, síndrome da pega, microangiopatia trombótica, complicações pulmonares, toxicidade cardíaca e doença renal aguda (CARRERAS et al, 2019;ZATONI, 2016).…”

“…Em relação ao uso de medicamentos, os médicos prescrevem uma terapia farmacológica muito complexa durante todo o pós-TCTH imediato, podendo conter mais de 10 medicamentos que precisam ser utilizados em intervalos variados ao longo do dia. São exemplos de medicamentos empregados neste período: imunossupressores, corticosteroides, antimicrobianos, suplementos, analgésicos, antieméticos, anticoagulantes, anti-hipertensivos e hipoglicemiantes (BURZYNSKI et al, 2009;MERTEN et al, 2013;ZATONI, 2016 (CARRERAS et al, 2019;SOUZA et al, 2018;ZATONI, 2016). Apesar do acompanhamento em saúde ser menos intenso, continua sendo fundamental para investigar complicações potenciais e sustentar o sucesso do TCTH.…”