Caracterização do abacaxi e sua casca como alimento funcional: revisão narrativa

Abstract

Introdução: A palavra alimento funcional, pode ser descrita como qualquer matéria/ingrediente usada como alimento no auxílio da prevenção de doenças ou melhoria da qualidade de vida. O abacaxi é uma planta perene, pertencente à família Bromeliaceae, muito apreciado nas regiões produtoras e nos países importadores, devido suas características de aroma e sabor, mantendo equilíbrio entre o açúcar e acidez. A casca do abacaxi é um insumo não valorizado nas indústrias de alimentos, que pode auxiliar na dieta humana de forma complementar. Este estudo tem como objetivo divulgar a caracterização do abacaxi e sua casca apresentando suas propriedades por meio de uma revisão narrativa. Metodologia: Para o levantamento dos artigos científicos na literatura, realizou-se pesquisa através dos bancos de dados online da BVS, SCIELO, Science Direct, MEDLINE, LILACS e PMC, UFRGS, UFPA, SEBRAE, e Google School nos idiomas inglês, espanhol e português. Resultados e discussões: A composição química do abacaxi se diversifica sobretudo conforme a época do ano em que é gerada, sua diversidade e as condições atmosféricas, este apresenta valor energético, e alta composição de açúcar e valor nutritivo devido a presença de sais minerais (cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cobre e iodo) e de vitaminas (C, A, B1, B2 e Niacina). Conclusão: A bromelina é uma enzima proteolítica encontrada no abacaxizeiro que mostram efeitos anti-inflamatórios, antitumoral, auxilia na digestão dos alimentos, anti-trombose, queimaduras e mucolítico.

Alimentação Escolar Em Tempos De Pandemia: Um Olhar Sobre O Direito Humano a Alimentação Adequada E a Segurança Alimentar E Nutricional

“…Conforme Pacheco et al (2022), a coroa, casca, extremidade e cilindro central são os subprodutos do abacaxi menos processados na indústria. Embora os subprodutos do abacaxi sejam descritos como tendo alto teor de açúcar, fibra, carboidrato e razoável teor de proteína, ainda assim, seu aproveitamento industrial é baixo (PACHECO et al, 2022, CAMPOS et al, 2020.…”

“…Conforme Pacheco et al (2022), a coroa, casca, extremidade e cilindro central são os subprodutos do abacaxi menos processados na indústria. Embora os subprodutos do abacaxi sejam descritos como tendo alto teor de açúcar, fibra, carboidrato e razoável teor de proteína, ainda assim, seu aproveitamento industrial é baixo (PACHECO et al, 2022, CAMPOS et al, 2020. A prática do aproveitamento alimentar, utilizando as frações não convencionais do alimento, pode contribuir para redução da produção de resíduos alimentares, minimizar o impacto ambiental causado pelos mesmos, bem como para incrementar o valor nutricional e sabor das preparações (RODRIGUES et al 2021).…”

“…Seu valor energético é elevado, devido à sua alta composição de açúcares e baixa quantidade de proteína e gordura (PACHECO et al, 2022) et al, 2018). Desse modo, esse mercado possui grande importância para a contribuição de geração de renda e emprego, à fixação do homem no campo e aumentar a economia do país (RUARO, 2015).…”

“…potencial no uso como analgésico, como anti-inflamatório e em tratamentos de câncer(RICARDO et al, 2020). A bromelina pode ser encontrada em várias partes, como no caule, folhas e raízes do fruto(PACHECO et al, 2022).O subproduto da agroindústria do suco do abacaxi é constituído de casca, coroa, brotos da fruta, anexos da fruta, miolo e polpa(ALMEIDA et al, 2014). Apesar de apenas a…”

Calidad de fruta de la piña y evaluación del consorcio del piñal, yuca y caupí

“…La fruticultura brasileña presenta un potencial de explotación debido a la gran variedad de especies adaptadas a las condiciones edafoclimáticas existentes, lo que convierte a Brasil en uno de los principales productores mundiales de frutas (FAO, 2023). Entre las frutas tropicales, destaca la piña debido a sus características físicas externas asociadas a su diversidad de componentes fisicoquímicos y químicos internos, presentando un sabor y aroma característicos, lo cual confiere una mejor calidad al fruto (Souza et al, 2014;Sousa et al, 2021;Pacheco et al, 2022).…”