2004
DOI: 10.1590/s0100-83582004000200005
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Caracterização da superfície foliar e das ceras epicuticulares em Commelina benghalensis, Ipomoea grandifolia e Amaranthus hybridus

Abstract: RESUMO -Este estudo teve o objetivo de caracterizar a superfície foliar e a composição de ceras epicuticulares das plantas daninhas Commelina benghalensis, Ipomoea grandifolia e Amaranthus hybridus. As ceras foram extraídas, quantificadas e empregadas em cromatografia de camada delgada, a fim de se determinar a composição química. Partes centrais das folhas foram submetidas à microscopia eletrônica de varredura, para caracterização da superfície foliar adaxial e abaxial. Em A. hybridus as ceras foram constituí… Show more

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“…O aumento do controle da trapoeraba sob sombra pode estar relacionado com as alterações morfofisiológicas ocorridas em suas estruturas celulares, levando a planta a investir mais recursos para aumentar a sua área fotossintética, em relação à sua proteção. Entre essas modificações atribuídas ao estresse luminoso estão a menor deposição de ceras epicuticulares hidrofóbicas na epiderme, o aumento da lâmina foliar e das estruturas secretoras presentes nesta e da permeabilidade das células na base dos tricomas, garantindo maior tempo de exposição da calda química e redução das barreiras à penetração desta (Sargent & Blackman, 1962;Santos et al, 2002;Monquero et al, 2004a;Gobbi et al, 2009 Média das quatro repetições, aos 10 DAA e aos 20 DAA. 0 a 10%, * a 5% e ** a 1% de significância.…”
Section: Resultados E Discussão Manejo De Trapoeraba (Commelina Benghunclassified
“…O aumento do controle da trapoeraba sob sombra pode estar relacionado com as alterações morfofisiológicas ocorridas em suas estruturas celulares, levando a planta a investir mais recursos para aumentar a sua área fotossintética, em relação à sua proteção. Entre essas modificações atribuídas ao estresse luminoso estão a menor deposição de ceras epicuticulares hidrofóbicas na epiderme, o aumento da lâmina foliar e das estruturas secretoras presentes nesta e da permeabilidade das células na base dos tricomas, garantindo maior tempo de exposição da calda química e redução das barreiras à penetração desta (Sargent & Blackman, 1962;Santos et al, 2002;Monquero et al, 2004a;Gobbi et al, 2009 Média das quatro repetições, aos 10 DAA e aos 20 DAA. 0 a 10%, * a 5% e ** a 1% de significância.…”
Section: Resultados E Discussão Manejo De Trapoeraba (Commelina Benghunclassified
“…Ferreira et al (2005), trabalhando com cinco genótipos de canade-açúcar, observaram que esses valores variavam de 16,26 a 23,22 µg cm -2 , sem nenhuma relação com o grau de tolerância a herbicidas dos genótipos com a quantidade de cera. Monquero et al (2004) observaram em Ipomea grandifolia 37,0 µg cm -2 de cera epicuticular, seguida por Commelina benghalensis (34,5 µg cm -2 ) e Amarantus hybridus (31,7 µg cm -2 ), também sem relação com absorção de herbicidas. Holloway (1970), Hodgson (1973) e Al-Jaff-Jaff et al (1982) afirmam não existir correlação entre quantidade de cera epicuticular e absorção de herbicidas.…”
Section: Resultsunclassified
“…De acordo com Chachalis et al (2001), os hidrocarbonetos de cadeia longa são menos polares que álcoois e ésteres. Monquero et al (2004), trabalhando com as plantas daninhas Commelina benghalensis, Ipomoea grandifolia e Amaranthus hybridus, observaram que C. benghalensis, que possui maior tolerância ao glyphosate, apresentou maior proporção de hidrocarbonetos na cera epicuticular, altamente hidrofóbicos (pouco polares), contrariando a polaridade do glyphosate, que é altamente hidrofílico (polar) (Sandberg et al, 1980). Ferreira et al (2005), trabalhando com cinco genótipos de cana-de-açúcar, constataram que a proporção desse composto na cera epicuticular variou de 5,76 a 18,16%, porém sem nenhuma relação com absorção da mistura herbicida trifloxysulfuron + ametryn.…”
Section: Número De Ondas (Cm )unclassified
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“…Em aplicações dirigidas de produtos não-seletivos, como no caso dos herbicidas à base de glyphosate, a própria cultura pode ser afetada pela deriva. A literatura (Sandberg et al, 1980;D'Anieri et al, 1990;Satichivi et al, 2000;Monquero et al, 2004) demonstra que a tolerância de plantas ao glyphosate ocorre devido à penetração ou translocação diferencial deste herbicida na planta. As taxas de absorção foliar de herbicidas e, conseqüentemente, sua eficácia estão diretamente ligadas aos tipos de estruturas encontradas na folha e à permeabilidade da cutícula (Baker, 1982), que por sua vez depende da constituição e da polaridade desta.…”
Section: Introductionunclassified