Os implantes osseointegrados são biomateriais muito utilizados na Odontologia por apresentar vantagens funcionais e estéticas. Para a fixação e sucesso dos implantes dentários é importante que a densidade óssea, além de vários outros fatores, seja adequada. A análise de densidade óssea em imagens de tomografia computadorizada (TC) é feita, normalmente, através da medida da unidade Hounsfield (UH) que, por muitos, é considerada um método confiável. Como um método alternativo, podemos medir a densidade óssea através de pixels trabeculares. O software BµA-DDX- Bone Microarchitecture by Dentistry Digital X-Ray apresenta um método acessível e prático de medição da densidade óssea através da contagem de pixel. Esse trabalho avaliou a densidade óssea de pacientes com implantes ósseointegrados utilizando imagens de tomografia computadorizada cone-beam através da UH e contagem de pixel. Os valores médios para o osso tipo I foi 2499 (dp=184) UH; 909 (dp=181,2) pixel trabeculares e para o tipo IV foi 1279 (dp=135,3) UH; 1179 (dp=165) pixel trabeculares. Cinquenta por cento das áreas analisadas da mandíbula apresentaram osso tipo III, 1709 (dp=146,1) UH; 1179 (dp=267,4) pixel trabeculares. Podemos concluir, dentro das limitações deste estudo, que o software BµA-DDX foi capaz de diferenciar ao redor dos implantes as densidades ósseas tipo I e IV. Entretanto, não foi preciso em identificar as densidades ósseas tipo II e III. A densidade óssea baixa pode comprometer o tratamento com implantes dentários. A detecção da densidade óssea previamente a colocação dos implantes pode auxiliar o profissional no planejamento do tratamento do paciente.