Bonding and Prematurity: Exploratory Study on Early Paternal Involvement in Hospitalization Contexts

Abstract

ABSTRACT-The father's role in the modern family has been less studied and is poorly defined in the literature. Through an interview and qualitative analysis, we intend to explore paternal involvement in the context of hospitalization due to premature childbirth. This is exploratory and transversal study. We used semi-structured interviews to evaluate the emotional involvement of five parents with their children. Content analysis was used to analyse the interviews. The results revealed there are favourable conditions to make paternal involvement possible and beneficial for both father and child. The involvement appeared to be multidimensional and was subsequently classified as positive in this research. These fathers considered that early involvement/bonding with the premature baby was crucial for the future of their relationship. The condition of hospitalization for preterm birth seems to be a situation that, although hard and anxiogenic, also offers possibilities for contact and father involvement with the new-born. Key-words -bonding, content analysis, early relationship, fatherhood, paternal involvement, prematurity. ______________________________________________________________________ BONDING E PREMATURIDADE: ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE O ENVOLVIMENTO PATERNO EM CONTEXTO HOSPITALARRESUMO-O papel do pai na família moderna tem sido pouco estudado e mal é definido na literatura. Através de uma entrevista e análise qualitativa, explora-se o envolvimento paterno no contexto de hospitalização devido ao parto prematuro. Este é um estudo exploratório e transversal em que se usou entrevistas semi-estruturadas para avaliar o envolvimento emocional de cinco pais com seus filhos. A análise de conteúdo foi usada para analisar as entrevistas. Os resultados revelaram que existem condições favoráveis para tornar o envolvimento paterno possível e benéfico para ambos, pai e filho. O envolvimento paterno surge aqui como multidimensional. Os pais consideram esse envolvimento precoce/ligação com o bebé prematuro como crucial para o futuro da relação deles. A condição de hospitalização por parto prematuro parece ser uma situação que, embora difícil e anxiogénica, oferece possibilidades para o contacto e o envolvimento paterno com o bebé recém-nascido.

Vivência de pais com o Método Canguru: revisão integrativa

“…Estudos que compuseram esta revisão (8,(10)(11)(12)(13)(14) contemplam o contentamento paterno em realizar os cuidados com o filho prematuro, por meio do Método Canguru, desencadeando o desejo de estar com o filho e a vontade de exercer a paternidade. Corrobora-se com este achado, no que tange à alegria paterna em estar com filho prematuro, o desejo de acompanhar o desenvolvimento e a evolução clínica diária dos filhos no período de internação (17,20) .…”

“…No entanto, quatro pesquisas (8,9,(11)(12)(13)(14) ressaltaram sentimentos ambíguos, como inseguranças, preocupações e medos. No âmbito hospitalar, o medo é algo comum e surge a partir do desconhecimento paterno sobre o ambiente, a impossibilidade de controlar ou mudar as situações vivenciadas junto ao filho, devido às limitações impostas pela prematuridade.…”

“…No âmbito hospitalar, o medo é algo comum e surge a partir do desconhecimento paterno sobre o ambiente, a impossibilidade de controlar ou mudar as situações vivenciadas junto ao filho, devido às limitações impostas pela prematuridade. Estudo confirma tais dados, ao demonstrar que o pai se sente impotente diante dos procedimentos e da assistência direcionada ao filho (14) .…”

“…Entende-se que, nos primeiros momentos, o pai se assusta com o filho, fato associado à fragilidade e dimensões corporais diminuídas do bebê. Estudos demonstram que os pais associam o aspecto físico do filho à dificuldade de realizar o Método Canguru e à superproteção (8,(13)(14)(15) . Os obstáculos podem ser minimizados pela equipe de saúde, principalmente a de Enfermagem, na promoção da aproximação precoce entre a família dos recém-nascidos, bem como na inclusão desta nos cuidados, a exemplo da troca de fraldas e da alimentação.…”