Bloco no poder e política externa nos governos FHC e Lula

Abstract

Capítulo 2. Governos FHC: neoliberalismo, bloco no poder e política externa 2.1 Neoliberalismo 2.2 Bloco no poder e neoliberalismo no Brasil 2.3 Política externa nos governos FHC Capítulo 3. Governos Lula: neodesenvolvimentismo, bloco no poder e política externa 3.1 Neodesenvolvimentismo e bloco no poder 3.2 A política externa dos governos Lula Capítulo 4. O papel do Estado brasileiro na América do Sul 189 4.1 A tese do Imperialismo brasileiro 4.2 A tese do subimperialismo brasileiro 4.3 Neodesenvolvimentismo e a política regional Conclusão Referências bibliográficas xiv xv Agradecimentos Armando Boito foi um mestre e amigo que me guiou ao longo dessa trajetória. O rigor e a dedicação que ele imprime ao seu trabalho fizeram com que eu aprendesse muito com este processo. Agradeço-lhe por todo o estímulo intelectual que me proporcionou ao longo desses seis anos entre o mestrado e o doutorado. O grupo de pesquisa -Neoliberalismo e relações de classe no Brasil‖ proporcionoume reflexões muito profundas. Agradeço, especialmente, ao Danilo Martuscelli, Caio Bugiato e Julia Gomes por todo o apoio e a amizade. Aos funcionários e professores da pós-graduação em Ciência Política na Unicamp, agradeço o importante papel que cumpriram em minha formação. Particularmente, gostaria de destacar a contribuição dos Professores Sebastião Velasco e Cruz e Paulo Manduca durante o exame de qualificação da tese: as indicações, sugestões e críticas levantadas foram muito úteis para a finalização dessa pesquisa. Aos amigos, Karen Honório, Igor Felippe, Maíra Bichir e Joana Tavares, que se dispuseram a ler e comentar versões preliminares do texto, aceitem a minha gratidão. E a Paula Marcelino, Ricardo Gebrim, Marília Carolina e Mariana Lopes, que sempre me incentivaram, cada um a sua maneira, sou igualmente grata.Agradeço ainda a minha família por compreender as minhas ausências e ao Thiago Barison por colocar um sorriso no meu rosto todos os dias.Por fim, cabe dizer que ter contado com o auxílio financeiro da Capes para realizar esta pesquisa ajudou-me a ter uma estrutura mínima e necessária para executá-la até o fim.

Estado, conflictos y resistencias socioterritoriales

“…Por su parte, la política externa llevada a cabo por el gobierno de Cardoso fue uno de los principales planos de consolidación del neoliberalismo ortodoxo en Brasil. Ésta estuvo centrada en el retorno de la alianza con los Estados Unidos, a diferencia de la política anterior de cooperación antagónica, con el objetivo de obtener préstamos, captar inversión extranjera y atender los deseos del capital financiero nacional e internacional (Berringer, 2014).…”

“…Para la burguesía industrial brasileña, Sudamérica representaba el espacio privilegiado para la posible reversión de la recesión económica. Esta fue la principal razón por la que el Estado brasileño buscó profundizar la integración sudamericana (Berringer, 2014).…”

“…En el momento previo a las elecciones de 2002 y ante el descontento de la burguesía interna frente al déficit de las cuentas externas, con bajos índices de crecimiento económico y con el aumento de la vulnerabilidad externa de la economía brasileña (Berringer, 2014), la Confederación Nacional de Industria -CNI-(2002: 33) difundió un documento, en el que planteó: "la política de comercio exterior debe jugar un papel destacado como eje de la política industrial y las estrategias de Brasil en las mesas de negociaciones comerciales internacionales deben ser compatible con estos objetivos". En este documento sostenían que era necesario aumentar la competitividad de la industria a través de la inversión en educación, conocimiento e infraestructura, y la reducción del llamado "Costo Brasil", vinculado a los costos logísticos.…”

A política de financiamento do BNDES e a burguesia brasileira

“…Uma das principais inovações da nascente subdisciplina da APE nos anos 1950 foi a de abrir a caixa preta do Estado e passar a considerar a importância dos fatores domésticos na formação de políticas externas (sem que isso significasse ignorar os fatores sistêmicos); a influência das correntes liberais na APE é evidente. A resposta liberal é oposta à realista, focada na estrutura anárquica do sistema internacional e seus efeitos, o faz TatianaBerringer (2014) em sua tese de doutorado que analisa a política externa nos governos FHC e Lula. A autora considera que existe imbricação entre a política doméstica e a política externa e que há uma dificuldade em definir o limite entre cada uma.…”

“…Acompanhando a análiseBerringer (2014) sobre a política externa no governo FHC, o Estado brasileiro se submeteu a políticas do Estado estadunidense, estabelecendo uma relação de subordinação com este nas relações internacionais. Dessa forma, discordamos da análise de Vigevani, Oliveira e Cintra(2003), que consegue enxergar autonomia na política externa de FHC.…”