2012
DOI: 10.1590/s1517-97022012000400013
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Bater não educa ninguém!práticas educativas parentais coercitivas e suas repercussões no contexto escolar

Abstract: O objetivo deste artigo é refletir sobre os efeitos das práticas educativas coercitivas para o desenvolvimento da criança e do adolescente, buscando compreender sua influência no comportamento e na aprendizagem em ambiente escolar. A partir da análise assistemática de estudos sobre o tema, foi possível compreender que as estratégias coercitivas que se utilizam da força física para educar estão associadas a resultados negativos no desenvolvimento humano da criança e do adolescente, como comportamentos agressivo… Show more

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“…O projeto define como castigo corporal a ação de natureza disciplinar ou punitiva que envolva o uso da força física, que resulta em dor ou em lesão à criança ou ao adolescente. Esse projeto de lei tem gerado inúmeros debates justamente pelo fato de os adultos desconhecerem outras formas de educar que não sejam o uso de castigo corporal, justificado pelo fato de que esses próprios adultos foram educados sob a égide das práticas coercitivas (Patias, Siqueira, & Dias, 2012). As respostas desses adolescentes a favor da punição física demonstram o quanto essa concepção está presente na atualidade.…”
Section: Resultsunclassified
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“…O projeto define como castigo corporal a ação de natureza disciplinar ou punitiva que envolva o uso da força física, que resulta em dor ou em lesão à criança ou ao adolescente. Esse projeto de lei tem gerado inúmeros debates justamente pelo fato de os adultos desconhecerem outras formas de educar que não sejam o uso de castigo corporal, justificado pelo fato de que esses próprios adultos foram educados sob a égide das práticas coercitivas (Patias, Siqueira, & Dias, 2012). As respostas desses adolescentes a favor da punição física demonstram o quanto essa concepção está presente na atualidade.…”
Section: Resultsunclassified
“…O uso de estratégias de disciplinamento coercitivo tem feito parte da vida de muitas famílias brasileiras, e passa de geração em geração (Rizzini & Rizzini, 2004;Weber, Viezzer, & Brandenburg, 2004 Weber, Viezzer, & Brandenburg, 2004;Weber, 2007, entre outros). A diferença entre uma punição física educativa e uma punição física severa é tênue e está na intensidade, por isso, é difícil assegurar se a estratégia está sendo educativa ou prejudicial ao desenvolvimento da criança e do adolescente, gerando sintomas externalizantes e internalizantes (Patias, Siqueira, & Dias, 2012). Assim, nesses casos, a família, que deveria ser o lugar de proteção, torna-se falha ou omissa, perpetuando a violência contra seu filho, que busca outros contextos como referenciais de proteção e de segurança, como escola, rua e entidades de atendimento.…”
unclassified
“…Em todos os casos analisados neste estudo os pais das participantes utilizavam a violência física como prática educativa na criação dos filhos. A literatura aponta que estratégias coercitivas que utilizam força física para educar são ineficazes e estão associadas a problemas de desenvolvimento e comportamentais (Patias, Siqueira, & Dias, 2012).…”
Section: Discussionunclassified
“…Trata-se de um aspecto relevante para análise. A utilização de estratégias coercitivas para fins de punição corporal provoca efeitos negativos, tais como comportamentos agressivos e baixa autoestima, que representam um risco ao desenvolvimento de crianças e adolescentes (Patias et al, 2012).…”
Section: Reações Provenientes Da Punição Corporalunclassified