1998
DOI: 10.1590/s0104-59701998000200005
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Abstract: Based on documentation from the institution known as Fisicatura-mor (1808-28), and mainly on proceedings involving its official 'accreditation' of medical activities, this analysis of popular therapists opens access to categories like bleeders and healers, who were persecuted for their activities down through the nineteenth century. The curing practices employed by these bleeders and curandeiros ranked low on the hierarchy of procedures acceptable by the Fisicatura-mor. Quantitative data analysis demonstrates … Show more

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“…De acordo com Pimenta (1998), diversas práticas de cuidado e cura já estiveram em uma relação de coexistência de forma relativamente pacífica e mutuamente aceitável nos idos no Brasil oitocentista. Embora não se pudesse observar uma consistente estruturação da medicina acadêmica àquela época, era destacável a aceitação, reconhecimento e regulamentação de práticas de cura populares por um órgão oficial de Portugal, conhecido como Fisicatura-mor.…”
Section: Resumo | a Desabilitação De Práticas Popularesunclassified
“…Contudo, a julgar pelos anúncios nos almanaques na Cidade da Bahia, a decadên-cia do ofício se consolidou apenas no último quartel do século, quando os barbeiros perderam espaço à crescente categoria de cabelereiros e quando anúncios para bandas de música de barbeiros desapareceram. 76 Mas, nessa altura, Francisco Nazareth já havia morrido há anos. Assim, sua precariedade econômica se devia a outro motivo.…”
unclassified
“…Entretanto, a imensa maioria desses práticos, também conhecidos pelos nomes de curiosos, anatômicos, algebristas e entendidos (Holanda, 1960), entre outros, pouco interesse teria em tornar oficial sua atividade, por várias razões de ordem sociocultural (Pimenta, 1998). Inicialmente, tratava-se de trabalho manual, que, como se pode perceber através de toda a documentação e bibliografia que aborda os períodos colonial e imperial, era atividade de baixo status social, reservada para escravos, libertos, pobres livres e mulheres.…”
unclassified
“…Embora tenha surgido no Brasil a primeira Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro em 1829 (Teixeira, 2007), a formação da corporação médica como hoje conhecemos ainda estava em um processo bastante inicial. Assim, a pequena quantidade de médicos, em geral estudados em escolas estrangeiras, contribuía para os serviços de cura dos terapeutas populares: feiticeiros, sangradores, barbeiros e sacerdotes, que gozavam de certa autonomia para praticar seus rituais (Soares, 2001;Figueiredo, 1999;Pimenta, 1998).…”
Section: São Paulounclassified
“…Apesar do controle, havia muito espaço para os terapeutas populares, pois a população confiava em suas técnicas (Pimenta, 1998).…”
Section: São Paulounclassified