2018
DOI: 10.1590/1806-9584-2018v26n345486
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“Avisem-me se eu começar a me tornar eu mesma demais”: Lispector nos anos de chumbo

Abstract: Resumo: Estas considerações integram trabalho mais amplo sobre a experiência das configurações identitárias de gênero nos anos de chumbo no Brasil. As crônicas semanais de Clarice Lispector, publicadas no Jornal do Brasil, de meados dos anos 1960 até início dos anos 1970, lançam luz sobre os processos de formação de subjetividades contra o quadro repressivo por parte do Estado totalitário de então. Sua pena atravessa os tênues limites entre o ficcional e o não ficcional, sempre no risco da emergência do estran… Show more

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“…Em 2020 foi comemorado o seu centenário de nascimento. Para além das clássicas investigações no campo da Literatura (Inácio, 2019), Clarice vem sendo estudada pela Filosofia e pela Psicologia (Rosenbaum, 2018), estabelecendo relações com os estudos de gênero (De Mauro, 2018;Rosito, 2018), da corporeidade (Pontes, 2017;Scorsolini-Comin & Santos, 2010), com a psicanálise (Silva, Silva, & Soares, 2018), a fenomenologia (Pojar & Scorsolini-Comin, 2020), a saúde mental (Junqueira & Scorsolini-Comin, 2021) e também com a narrativa do universo infantil (Scorsolini-Comin, 2019). Nessas investigações, a biografia da autora vem sendo problematizada no modo como seus itinerários pessoais emergem em sua escrita ficcional (Gutiérrez, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
“…Em 2020 foi comemorado o seu centenário de nascimento. Para além das clássicas investigações no campo da Literatura (Inácio, 2019), Clarice vem sendo estudada pela Filosofia e pela Psicologia (Rosenbaum, 2018), estabelecendo relações com os estudos de gênero (De Mauro, 2018;Rosito, 2018), da corporeidade (Pontes, 2017;Scorsolini-Comin & Santos, 2010), com a psicanálise (Silva, Silva, & Soares, 2018), a fenomenologia (Pojar & Scorsolini-Comin, 2020), a saúde mental (Junqueira & Scorsolini-Comin, 2021) e também com a narrativa do universo infantil (Scorsolini-Comin, 2019). Nessas investigações, a biografia da autora vem sendo problematizada no modo como seus itinerários pessoais emergem em sua escrita ficcional (Gutiérrez, 2019).…”
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