Avifauna structure in a forest remnant in the North of the State of Rio Grande do Sul, Brazil

Abstract

No presente trabalho, foi analisada a avifauna de um fragmento florestal de aproximadamente 70 ha localizado no Norte do estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. As espécies foram analisadas quanto à sua estrutura trófica, habitat preferencial, abundância relativa e frequência de ocorrência, procurando analisar o estado de conservação da área amostral. Trilhas pré-existentes no local foram usadas como transecções lineares e percorridas mensalmente entre outubro de 2012 e setembro de 2013. Foram registradas 120 espécies de aves, sendo novembro e dezembro de 2012 os meses com maior abundância e riqueza de espécies. Dentre as espécies registradas, 42 foram encontradas em, no máximo, 25% das amostragens, e 39 espécies, entre 25,1% e 50% das amostragens. As categorias tróficas com maior diversidade foram insetívoros, onívoros e frugívoros. Os dados obtidos indicam que o fragmento florestal estudado desempenha um importante papel para a conservação da avifauna regional, abrigando diversas espécies dependentes de ambientes com baixo grau de antropização.

Vegetação campestre nativa do bioma Pampa, caracterização de fragmento e conservação pelo uso

“…A vegetação é um importante elemento em ambientes urbanos, contribuindo nos aspectos sociais e recreativos (como identidade, integração social, lazer e turismo), ambientais (como regulação térmica e hidrológica, melhoria da qualidade do ar e redução no nível de ruído), bem como saúde, bem-estar, valorização de espaços construídos e educação ambiental (Dunn & Heneghan 2011, Laïlle et al 2014, Ow & Gosh 2017. O papel da zona urbana para a manutenção da biodiversidade -através da oferta de recursos e habitat -é de especial importância devido à alta riqueza de espécies de diferentes grupos de organismos que tem sido amplamente encontrado nas cidades (por exemplo, Pysek et al 1993, Zerbe et al 2003, Chamberlain et al 2004, Dunn & Heneghan 2011, Nielsen et al 2014, Favretto 2015. Por outro lado, a vegetação no ambiente urbano sofre grande influência antrópica, muitas vezes por práticas de manejo inadequadas (Seitz 2005) e podem conter um grande número de espécies exóticas (por exemplo: Carneiro & Irgang 2005, Schneider & Irgang 2005.…”