“…Atualmente, SJU possui uma expressiva produção agrícola familiar, principalmente de tomate, sendo o segundo maior produtor do Estado do Rio de Janeiro, mas também produz outros produtos em menor escala, como feijão, arroz e milho (IBGE, 2017a Atualmente, observa-se em SJU um cenário de intensa degradação ambiental com exploração descontrolada dos recursos naturais, uso intensivo de agroquímicos, relevo acidentado com pouca cobertura vegetal e inúmeros processos erosivos, assoreamento e eutrofização de corpos d'água, além da escassez e baixa qualidade dos recursos hídricos (Leão et al, 2018; Vários problemas de ordem social foram elencados pela população rural de SJU, como: o alto custo e as oscilações de preços da produção, a dependência do uso de pesticidas, o risco de acidentes laborais, a má qualidade dos recursos naturais, a ação de atravessadores (que geralmente financiam a produção e depois pagam pouco pelo produto), os prejuízos e dívidas acumuladas, a falta de assistência técnica e qualificação profissional, de estrutura de comercialização da produção e de crédito aos pequenos produtores (Leão et al, 2018 . Esse IEB foi gerado a partir das seguintes informações: 1) contato atual com pesticidas; 2) exposição doméstica a pesticidas; 3) frequência de manipulação (5-7 vezes por semana, 1-3 vezes por semana, 2-3 vezes por mês, uma vez por mês ou raramente; 4) intoxicação prévia; 5) apresentar 2 ou mais sintomas respiratórios; e 6) distância da residência e local de plantio (10-100 metros, 100-500 metros, < 1km, 1-2km e > 2km).…”