Com a crescente elevação dos custos para a disposição final de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) sentiu-se a necessidade de mobilizar esforços dos estabelecimentos geradores para minimizar a sua geração na fonte com o auxílio de ferramentas de gestão. Esse estudo tem como objetivo identificar e discutir os métodos de avaliação, definidos em diversos estudos referentes ao Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Trata-se de um estudo de revisão sistemática integrativa, realizado de abril a maio de 2017 em publicações de 2007 a 2017. Seguiu-se como método de seleção das publicações: a) definição do problema; b) desenho do teste de relevância; c) seleção das bases de dados e descritores utilizados para levantamento dos artigos; d) aplicação dos Testes de Relevância I e II. Modelos de avaliação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) foram apresentados e discutidos, indo desde formulários, questionários, indicadores a ferramentas informatizadas. Alguns autores apresentaram modelos que abrangem aspectos globais de gestão e/ou de gerenciamento, enquanto outros aprofundaram apenas nas questões técnico/operacionais. Muitos foram os modelos de preenchimento manual, o que demanda tempo para elaborá-los, preenchê-los, executá-los e analisá-los. Ferramentas informatizadas foram apresentadas, no entanto, não permitem uma análise ampla da gestão dos RSS. A ferramenta melhor elaborada considerou a amplitude multifatorial que envolve a avaliação da gestão e do manejo dos RSS, agrupando e complementando os indicadores e variáveis que vão de encontro aos modelos dos demais autores. Sugere-se a construção de uma ferramenta informatizada que agrupe informações que considerem múltiplos aspectos de gestão e gerenciamento e apresente diagnósticos precisos dos processos. Palavras-chave: Gestão ambiental. Saúde ambiental. Plano de gerenciamento. Instrumentos de avaliação. 1 INTRODUÇÃO Com a crescente elevação dos custos para a disposição final de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) sentiu-se a necessidade de mobilizar esforços dos estabelecimentos geradores para minimizar a sua geração na fonte. E apesar do aumento da quantidade gerada e dos diferentes grupos de RSS existentes, o seu gerenciamento tem tomado proporções relevantes às instituições de saúde, de modo a proteger seus colaboradores da possibilidade de contaminação (VENTURA; REIS; TAKAYANAGUI, 2010), a comunidade em geral e o meio ambiente. Os RSS são considerados perigosos pelo seu risco potencial de patogenicidade, toxicidade, reatividade, inflamabilidade, corrosividade, carcinogenicidade e mutagenicidade (BRASIL, 2010). São divididos em cinco grupos conforme suas características: grupo Asubstâncias infectantes, subdivididos de A1 a A5; grupo B-substâncias químicas; grupo Cresíduos radioativos; grupo D-resíduos comuns, tais como: plástico, papel, orgânico, metais e