A anemia infecciosa equina constitui uma das doenças mais relevantes em membros desta espécie devido ao prejuízo aos produtores. A Região Norte possui características climáticas e ambientais propícias para a criação de herbívoros, contudo estas mesmas características também favorecem aos insetos vetores desta enfermidade. O presente trabalho teve como objetivo analisar a quantidade de casos notificados de Anemia Infecciosa Equina na Região Norte do Brasil no período de 2005 a 2017. Os dados foram obtidos do Sistema Nacional de Informação Zoossanitária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Foram constatados 19.239 casos no período estudado, com uma média de 1.480 casos anuais. Não houve uma variação significativa da quantidade anual de casos no período, mas foi observado que os estados com menores rebanhos da região possuíram as maiores proporções em relação ao número de casos/efetivo no ano de 2016. Recomenda-se a adoção de medidas preventivas em relação ao manejo sanitário e controle de vetores e o exame periódico do rebanho como forma de minimizar e controlar o impacto econômico causado por esta enfermidade.