Avaliação clínica e microbiológica da cavidade bucal de pacientes críticos com entubação orotraqueal de um hospital de emergência

Abstract

Em primeiro lugar agradeço a Deus por ter me iluminado e proporcionado paciência e conhecimento para o término deste meu trabalho. A Prof a Dr a Denise de Andrade, pela confiança que em mim depositou, pelos ensinamentos, orientações e incentivo na elaboração desta dissertação. Em especial agradeço as Profas. Dras. Janete Cinira Bregagholo e Maria Célia Barcellos Dalri, pelo auxílio precioso em muitas ocasiões e colaboração na realização desta dissertação.

A Saúde Bucal Em Pacientes De Uti

“…Com isso, as UTIs devem se adequar no sentido que seu corpo assistêncial contenha pelo menos um profissional da área odontológica. (14) Desta maneira, é imprescindível a atuação do profissional de Odontologia para o estabelecimento da prevenção e cuidados na saúde bucal do paciente. A interdisciplinaridade deve atuar em UTIs de maneira que a prevenção seja tão importante quanto a cura.…”

Periodontite e aterosclerose: a busca de evidências

“…Os principais agravos que acometem a saúde bucal e que têm sido objeto de estudos epidemiológicos em virtude de sua prevalência e gravidade são: a cárie 1 Fundação Mayo de educação e pesquisa médica. Legenda dentária e a doença periodontal, na qual incluem-se a gengivite e a periodontite (PACE, 2007).…”

Avaliação da condição de saúde bucal de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário

“…Um importante fator que pode contribuir para esta inefetividade é a saúde bucal dos pacientes. Em estudo realizado por cirurgião-dentista em UTIs que também sediaram este estudo,45,6% dos pacientes avaliados possuíam cáries dentárias, 29,4% apresentavam raízes residuais, enquanto 17,6% eram edêntulos (Pace, 2007). Nesta mesma casuística, os autores identificaram que o Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS) dos pacientes intubados piorou significativamente durante a internação na UTI, sendo descrito como péssimo (IHOS = 3,1 ou superior) em 24,5% dos pacientes nos primeiros 2 dias de intubação, e em 63,6% no 4° ou 5° dia de intubação (p<0,001).…”