Automedicação em estudantes universitários: a influência da área de formação

Galato, Dayani; Madalena, Jaqueline; Pereira, Greicy Borges

doi:10.1590/s1413-81232012001200017

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“…Para proceder à coleta de dados, inicialmente foi garantido o sigilo das informações e o direito de não participação aos acadêmicos, foi explicado o objetivo do trabalho e a forma correta de preenchimento do questionário que fora elaborado baseado em Aquino (2010) A alta incidência na administração de medicamentos sem receita médica pode ser justificada pela existência de medicamentos isentos de prescrição (MIP), conhecidos internacionalmente como produtos "OTC" (Over-The-Counter, sobre o balcão) (ROSSE et al, 2011) ou ainda pelo maior grau de escolaridade, levando em consideração que o conhecimento leva uma maior segurança a essa prática conforme citado em trabalho realizado por (DAMASCENO et al, 2007;GALATO et al, 2012).…”

Section: Métodosunclassified

“…Muitos acadêmicos alegam não encontrar tempo para se consultar com um médico visto que a maioria dos cursos na área da saúde ocorrem em tempo integral, o que limita o translado dos alunos durante o dia (JESUS et al 2013). Cascaes et al (2008) descreve que dos 137 entrevistados (80,50%) se automedicam, em especial com medicamentos de venda livre (analgésicos), sendo estas alternativas adotadas principalmente por considerarem seus problemas de saúde simples 62 (45,30%) deste modo corroborando com este trabalho, já em pesquisa realizada por Galato et al (2012) com 384 acadêmicos, 204 (59,5%) afirmaram a prática da automedicação devido a praticidade e comodidade no momento da compra.…”

Section: Métodosunclassified

“…Se realizada de forma inadequada, a automedicação pode causar efeitos indesejáveis, enfermidades iatrogênicas e ocultar doenças evolutivas (AQUINO et al 2010). Mais ainda, o medicamento é evidenciado como o principal intoxicante humano registrado no país (LESSA e BOCHNER, 2008) e, segundo Galato et al (2012), o risco dessa prática está correlacionado com o grau de instrução e informação dos usuários sobre medicamentos.…”

unclassified

“…Interessantemente, pessoas com maior grau de escolaridade possuem uma maior tendência a se automedicar, pois o acúmulo de conhecimento adquirido devido maior tempo de estudos podem induzir uma maior segurança a essa prática (DAMASCENO et al, 2007;GALATO et al, 2012, VILARINO et al, 1998.…”

unclassified

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Profile of the self-medication of undergraduate students in the health area from higher education institution in Sinop-MT

Zampieron¹,

Sheng²,

Gontijo³

et al. 2019

Sci. Elect. Arch.

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______________________________________________________________________________________ Resumo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o perfil dos futuros profissionais de saúde com relação à utilização de medicamentos sem prescrições de um profissional habilitado. O estudo transversal foi composto por 244 acadêmicos da área da saúde, sendo 110 (45%) do curso de Farmácia, 71 (29%) Enfermagem e 63 (25%) cursando Medicina, com idade entre 17 e 51 anos. Destes entrevistados 183 (75%) eram muheres, 214 (87%) solteiros e 161 (66%) não possuíam plano de saúde privado. Do total, 97% declararam se automedicar, sendo 77% alegando o principal motivo o problema de saúde simples. O uso de analgésicos/antitérmicos foi de 84%, seguido dos anti-inflamatórios (57%). A dor de cabeça foi a principal causa da utilização de medicamento sem prescrição (84%). Dentre os entrevistados, 70% foram influenciados por familiares, vizinhos e amigos a praticarem a automedicação. Porém, 63% relataram receber orientação no ato da compra do medicamento. Das orientações profissionais, 71% foram por um farmacêutico, sendo a posologia (dose e horário) a principal orientação recebida. Das 183 mulheres, 58% usavam contraceptivo, sendo que apenas 21% não tiveram orientação médica. A automedicação entre os estudantes universitários de Sinop -MT é elevada, mas são similares aos reportados em outros estudos. Todavia, havia uma expectativa de um consumo menor por se tratar de estudantes da área de saúde.Abstract. The present study had the objective of evaluating the self-medication in graduates of the health area. The cross-sectional study consisted of 244 health professionals, of which 110 (45%) were Pharmacy, 71 (29%) Nursing and 63 (25%) Medicine, aged between 17 and 51 years. Of these, 183 (75%) were women, 214 (87%) were unmarried and 161 (66%) had no private health insurance. Regarding the use of drugs, 97% declared self-medication, with 78% claiming to be a simple health problem. The use of analgesics and antipyretics was reported in 84% of the interviewees, followed by autoregressive antiinflammatory drugs (58%). Headache was the main cause of the use of nonprescription medication (84%). Among the interviewees, 70% were influenced by family members, neighbors and friends practicing selfmedication. However, 63% reported receiving counseling at the time of purchase. Of the professional guidelines, 71% were by a pharmacist, being the dosage (dose and schedule) the main orientation received. Of the 183 women, 58% used contraception, and only 21% did not receive medical advice. Self-medication among college students at Sinop -MT is high, but they are similar to those reported in other studies. However, there was an expectation of a lower consumption because it was health students.

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Section: Métodosunclassified

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Profile of the self-medication of undergraduate students in the health area from higher education institution in Sinop-MT

Zampieron¹,

Sheng²,

Gontijo³

et al. 2019

Sci. Elect. Arch.

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“…Neste sentido, diversos estudos têm sido conduzidos a nível mundial, a fim de identificar a magnitude da prática da automedicação, especialmente entre estudantes de graduação na área da saúde (Auta et al, 2012;Kumar et al, 2013;Badiger et al., 2012;Galato et al, 2012;Banerjee e Bhadury, 2012;Souza et al, 2011;Santos et al, 2012).…”

Section: Introductionunclassified

Automedicação Entre Acadêmicos De Enfermagem Em Uma Instituição Particular De Ensino

Gama¹,

Oliveira²,

Beazussi³

et al. 2017

LSP

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A automedicação tem representado um importante problema de saúde. Sua prática pode levar a intoxicação, interações medicamentosas, dependência de medicamentos e resistência microbiana. Objetivou-se determinar a prevalência da prática de automedicação entre estudantes de enfermagem. O estudo transversal, foi realizado com 50 estudantes de enfermagem da Faculdade São Carlos, Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro, com a aplicação de instrumento estruturado com perguntas fechadas. A prevalência de automedicação foi de 82,0%, e o problema de saúde mais referido foi a dor (85,5%). O motivo comumente relatado como gerador da prática da automedicação foi a percepção de que não seria preciso ir ao médico (61,0%). Entre os principais grupos terapêuticos, destacaram-se os analgésicos e antipiréticos 43,1%. O período em curso na graduação associou-se com a prática da automedicação (p=0,050). Conclusão: Nosso estudo apontou alta prevalência da automedicação em relação as demais pesquisas realizadas sobre o tema. Consideramos necessário, a partir destes achados, a inserção de conteúdos acerca do uso racional de medicamentos, sobretudo os riscos da automedicação, nas diferentes disciplinas que compõe a grade curricular do curso de enfermagem.

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Patterns and determinants of self-medication among university students in Saudi Arabia

Mustafa

Rohra

2017

J Pharm Health Serv Res

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Objective To investigate the characteristics and determinants of self‐medication practice among university students in a readily accessible medication retail market. Methods A cross‐sectional study was conducted using a structured, self‐administered questionnaire distributed to university students in Saudi Arabia. Demographics, practices, attitudes and knowledge‐based variables were collected. Multivariable logistic regression was used to assess the potential determinants of self‐medication, intention to self‐medicate and self‐medication with antibiotics (SMA). Key findings Of the 1046 participants, 686 (65.6%) practised self‐medication in the preceding year, with an average practice frequency of 3.44 ± 8.05. Headache relievers (82.94%) and nonsteroidal antiinflammatory drugs (67.78%) were the commonest classes used. Antibiotics were consumed by 197 (28.8%) self‐medicating students. Self‐reported compliance rates were 51.64% and 21.57% to recommended dose and to treatment duration, respectively. Among potential determinants of self‐medication, only smoking status (P = 0.031) and medication knowledge (P = 0.034) were found to be significant. Health orientation (P < 0.01) and chronic disease status (P = 0.043) represented additional determinants for holding the intention to self‐medicate. Although higher medication knowledge was positively associated with self‐medication, it appears to have a protective effect against the ‘intention‐to‐self‐medicate’ outcome (P < 0.05). College major (but not medication knowledge) and smoking status, academic year rank and health insurance status were found to be significant determinants of SMA (P < 0.05). Conclusion Although prescription‐only medications were consumed, self‐medication among university students remained majorly within the arena of over‐the‐counter medications in this less‐restrictive market. Smoking and medication knowledge appear to represent important determinants of self‐medication practice in this population.

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Automedicação em estudantes universitários: a influência da área de formação

Abstract: Automedicação em estudantes universitários: a influência da área de formaçãoSelf-medication among university students: the influence of the field of study

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Profile of the self-medication of undergraduate students in the health area from higher education institution in Sinop-MT

Profile of the self-medication of undergraduate students in the health area from higher education institution in Sinop-MT

Automedicação Entre Acadêmicos De Enfermagem Em Uma Instituição Particular De Ensino

Patterns and determinants of self-medication among university students in Saudi Arabia

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