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FICHA CATALOGRÁFICA
Rocha, Roseanne MontargilPé diabético: fatores comportamentais para a prevenção. Ribeirão Preto, 2005. 187 p.: il.; 30cm.Tese apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP, Departamento de Enfermagem Geral e EspecializadaPrograma Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental. Linha de Pesquisa: Processo de cuidar do adulto com doenças agudas e crônico-degenerativas, para obtenção do título de doutor. Doutoramento, Áurea Correa, Mariza Almeida, Ruth Trindade, Adriana Nery, Luiz Santiago, Silvia Ferreira (Severina), Jael, Regina Oliveira, Nelcy Tonine, Kátia, Solange, Rosa, Manoel, Sandra, Clícia. Aos colegas e amigos da casa 5, Denise, Toninho,Manuel, Roberto, Lívia, Michele, Luciana, Karina, Cássio, Maria Lúcia, Liydimila, , aos Estudo quanti-qualitativo realizado no Centro Educativo de Enfermagem para Adultos e Idosos, em 2004, com os objetivos de identificar os fatores que influenciam o comportamento de pessoas diabéticas acerca dos cuidados essenciais com os pés, com vista à prevenção do pé diabético e verificar a discrepância entre conhecimento e comportamento acerca destes cuidados essenciais com os pés. O referencial metodológico baseou-se no modelo Predisponing, Reinforcing and Enabling Causes in Educational Diagnosis and Evoluation -PRECEDE. Participaram 55 pessoas diabéticas, que atenderam os critérios de inclusão e exclusão. Utilizou-se para a coleta de dados formulário, questionários e entrevista semiestruturada. Em relação ao diagnóstico social e epidemiológico obtivemos que a maioria dos sujeitos é do sexo feminino; na faixa etária de 60 a 79 anos; com diabetes do tipo 2; o tempo de diagnóstico variou de 6 a 10 anos; com grau de instrução e poder aquisitivo baixos; e condições de moradia satisfatórias. Quanto ao tratamento, todos os sujeitos referiram seguir um plano alimentar; 65% realizavam atividade física; 74,5% utilizavam agente oral e 36,4% insulina. No que se refere as comorbidades 70,9% apresentavam hipertensão arterial; 50,9% catarata; 23,6% retinopatia; 30,9% doença vascular periférica e 63,4% obesidade. Os valores de glicemia, colesterol, triglicérides e hemoglobina glicada A1c estavam acima do limite superior do método. As alterações neuropáticas, circulatórias e dermatolocais mais significativas foram: o ressecamento, a fissura, o dedo em garra; a acentuação do arco plantar; a elevação do dorso plantar; os calos; a cãibra, o adormecimento; o formigamento; a ausência de sensibilidade; a alteração da mobilidade articular; as varizes; o edema; a onicomicose; a unha encravada e corte inadequado das unhas. Em relação ao diagnóstico comportamental e educacional houve discrepância entre o comportamento e o conhecimento em relação aos cuidados essenciais com os pés. Os comportamentos adequados foram: secagem dos espaços interdigitais; uso de calçados macios e confortáveis; não utilização ...