Auditor Tenure and Perceived Earnings Quality

Abstract

The study examines how auditor tenure affects investors' perception of audit quality. It is motivated by the ongoing debate on the effect of auditor tenure on audit quality and the recent regulation approval on mandatory auditor rotation at the EU level, which is justified by the concern that longer auditor tenure impairs auditor independence and thus lowers audit quality. Perceived earnings quality, as measured by the earnings response coefficient from returns‐earnings regression, is used as a proxy for investors’ perception of audit quality. Using a sample of 2,320 firm‐year observations from German listed firms between 2006 and 2013, the study provides evidence of a non‐linear relationship between auditor tenure and perceived earnings quality. The results suggest that investors perceive lower earnings quality during the early and later years of an auditor–client relationship. This perception does not change during the investigation period. Furthermore, the results show that earnings quality is perceived as highest when auditor tenure is 8–9 years.

The Impact of Audit Quality Indicators on the Timeliness of Goodwill Impairments: Evidence from the German Setting

“…In order to check the robustness concerning audit tenure, indicator variables for short (< 4 years) and long (> 10 years) tenure are tested. The threshold for short tenure was used in prior German studies by Quick and Wiemann (2011), Wiemann (2012), andHohenfels (2016). The threshold for long tenure is based on the recent EU regulation, which generally requires a mandatory auditor rotation after ten years for firms of public interest (EU Parliament, 2014, Art.…”

Voluntary Disclosure, Earnings Response Coefficient and Earnings Persistence

“…;Hosseini et al (2016);Lobo et al (2017) found a positive association between firm size and ERC. The high level of debt of the company encourages systemic risk of investment, so the level of debt has a negative impact on the ERC(Hohenfels, 2016).Collins and Kothari (1989) found a positive association between growth opportunities to the rate of return on shares and company profits Lee & Yoon (2012)Hosseini et al (2016) control growth opportunities to examine the effect of independent variables on market response Hosseini et al (2016)…”

Prospecção acerca de um prazo ótimo para rodí­zio de firmas de auditoria no Brasil

“…Os autores analisaram a situação para os períodos pré e pós Lei Sarbanes -Oxley (SOX) e identificaram que esses efeitos deixam de existir após a SOX, evidenciando que os mecanismo implementados pela referida lei foram eficazes e que não há, portanto, a necessidade de rodízio mandatório de firmas de auditoria. Hohenfels (2016), considerando a percepção dos investidores sobre a qualidade da auditoria através do coeficiente de resposta de lucros (Earning Response Coefficient -ERC) numa regressão retorno-lucro, estudou os impactos da tenure sobre a qualidade para empresas listadas na bolsa de Frankfurt. Verificou-se neste estudo uma relação não linear entre a qualidade percebida e a tenure, sugerindo que a qualidade percebida é menor nos anos iniciais e finais do relacionamento auditor-auditado.…”

“…A equação 3.6 é uma simplificação da equação 3.5, tratando agora a relação da qualidade da auditoria com o tempo de relacionamento auditor-auditado (tenure) como uma função quadrática. Esse tipo de modelo já foi empregado na literatura em alguns trabalhos, como é o caso de Chi e Huang (2005), Boone et al (2008), Davis et al (2009), Hohenfels (2016) e Brooks et al (2017). Uma desvantagem desta abordagem é que ela não permite separar as contribuições individuais do aumento da competência técnica e da diminuição da independência, impedindo assim a identificação dos fatores que mais poderiam influenciar o tempo adequado para o rodízio de auditoria.…”

“…Com vistas a mitigar os problemas encontrados ao se tentar fazer a aplicação empírica do modelo não linear, que segrega os papéis da competência técnica e da independência, propôs-se utilizar uma simplificação do modelo original, a saber, um modelo quadrático. Além de constituir uma aproximação em segunda ordem do modelo original, tal tipo de análise também foi utilizada em estudos recentes na literatura (Boone et al, 2008;Brooks et al, 2013Brooks et al, , 2017Chi & Huang, 2005;Davis et al, 2009;Hohenfels, 2016). Com esta modelagem dos impactos do tempo de relacionamento sobre a qualidade da auditoria, foi possível realizar a aplicação empírica, através de regressões lineares, que permitiram obter um prazo "ótimo" para o rodízio ao se maximizar a qualidade média da auditoria.…”