Attendance at day care centers increases the risk of childhood pneumonia among the urban poor in Fortaleza, Brazil

Abstract

We carried out a case-control study to investigate risk factors for childhood pneumonia in two groups of 650 children aged under two years in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. The cases were children recruited at the main pediatric hospital with a radiological diagnosis of pneumonia, and controls were children of the same age group recruited from the neighbourhood of the cases. In this paper we focus on variables related to childcare practices. Working mothers, proportion of time the mother had worked since the child was born, and use of day care centers emerged as important risk factors with estimated relative risks of 1.58, 1.76 and 5.22, respectively. Also important were the number of children living in the house and presence of grandparents. However, the presence of siblings under two years and the birth order were not associated with pneumonia. All analysis included adjustment for confounding by income, parents' education, and other risk factors as appropriate. This is the first study from a developing country to identify attendance at day care centers as a risk factor for increased childhood morbidity, in this case pneumonia. This finding is of significant public health importance for countries such as Brazil with growing urban populations and an increasing need by mothers to find work outside the home.

Child-care attendance and common morbidity: evidence of association in the literature and questions of design

“…The most basic problem relates to the very definition of the exposure. Some studies did not define clearly what attendance at child-care centers or in other settings was, especially in terms of the time spent in child care 4,6,11,27,32 . In the other studies, a variety of definitions was used.…”

Acesso à creche e estado nutricional das crianças brasileiras: diferenças regionais, por faixa etária e classe de renda

“…Recentemente, tem sido observado o interesse de diversos autores (Fonseca et al, 1996;Fuchs et al, 1996;Silva, 1996;Silva & Sturion, 1998) em avaliar o impacto da freqüência à creche sobre o estado nutricional das crianças. Silva (1996) analisando dados relativos a crianças da faixa etária de 6 a 16 anos constatou a influência benéfica da freqüência a creche, nos primeiros anos de vida, no estado nutricional (efeito tardio) do grupamento de escolares observados, pertencentes as famílias de menor renda domiciliar per capita.…”

Critical analysis of investigation of respiratory infectious disease in children attending daycare centers

“…Há, ainda, a proposição de uma série de intervenções nas creches, como diminuição no tamanho das turmas de crianças, treinamento das educadoras e estruturação de programas nutricionais e novas políti-cas 8,18 , a necessidade de elaboração de novas vacinas 11,24,29,31,32,34 e a imunoestimulação inespecífica das crianças, com agentes feitos de extratos de bactérias 11,25,34 . Outras sugestões feitas são a modificação no uso de antibióticos 22,34,35 , a estimulação do aleitamento materno 18,31 , a educação dos pais 18,26 , o planejamento familiar 18 , a ação em nível de saúde pública 30 e a realização de novos estudos 10,11,19,23,33,34 .…”

“…Tem-se verificado, também, aumento na incidência de IR em nível mundial, afirmando-se que as IR baixas são das principais causas de morbidade no lactente e primeira infância, nos EUA 11 , enquanto as IR agudas são a maior causa de morte de crianças menores do que 5 anos, no mundo 18,19 .…”

Perfil das creches de uma cidade de porte médio do sul do Brasil: operação, cuidados, estrutura física e segurança

“…Os trabalhos científicos existentes são praticamente unânimes em mostrar que as crianças que freqüentam creches adoecem mais freqüente-mente que as crianças cuidadas exclusivamente em casa (Haskins & Kotch, 1986;Barros, 1999). Em particular, crianças que freqüentam creches apresentam uma ocorrência de pneumonia 2 a 12 vezes maior que as crianças cuidadas em casa (Victora et al, 1994;Fonseca et al, 1996;Marbury et al, 1997). Diarréia é outro problema que ocorre com freqüência 60 a 250% maior nas crianças em creches (Alexander et al, 1990;Hillis et al, 1992).…”