Extratos de própolis verde foram obtidos em proporções variadas de água/etanol (em 100/0, 70/30, 50/50, 30/70 e 0/100 % v/v). As concentrações de fenólicos e flavonoides totais foram determinadas por método colorimétrico (Folin-Ciocalteau) e os compostos identificados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Registrou-se pouca variação nos teores de fenólicos nos extratos com uma maior concentração retida na proporção 50/50 % v/v, indicando um equilíbrio no teor de fenólicos polares e apolares na própolis bruta. O teor de flavonóides mostrou-se fortemente dependente da proporção de etanol no extrato, ou seja, quanto maior o volume de etanol maior foi a concentração de flavonoides extraídos. Os ensaios antimicrobianos conduzidos sobre as bactérias S. aureus e E. coli como padrões Gram-positivo e Gram-negativo respectivamente, apontou uma variação de sensibilidade a própolis entre os microrganismos, com maior inibição observada para a S. aureus. O extrato totalmente alcoólico (0/100 % v/v) foi selecionado para testes sobre bactérias imobilizadas em superfície sólida, simulando pontos de amostragem e venda de hortifrutícolas, indicando eficiência da sanitização desse extrato via aspersão.