Assistência farmacêutica e acompanhamento farmacoterapêutico em populações chaves acometidas por tuberculose: uma revisão integrativa de literatura

Abstract

Esta revisão teve como objetivo apresentar a importância do assistência farmacêutica e acompanhamento farmacoterapêutico pelo profissional farmacêutico com relação as populações chaves acometidos com tuberculose. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), sobre a assistência farmacêutica relacionada ao serviço desenvolvido pelo profissional farmacêutico. As fontes de estudos utilizadas, foram compiladas a partir das seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library Online. A amostra desta RIL ficou então composta por um total de 13 artigos originais que preenchem os critérios previamente determinados pelo estudo, que descrevem de forma objetiva e atualizada sobre o tema. No que diz respeito às bases de dados, (9) pertenciam ao SciELO, (1) BVS, (3) LILACS. Mais um dado interessante, pois mostra a prevalência do SciELO. A assistência farmacêutica foi considerado como imprescindível para a promoção da qualidade de vida dos usuários de antirretrovirais, por meio de um acompanhamento com orientações, esclarecimentos de dúvidas, escuta ativa, apoio, aconselhamento e monitorização do tratamento farmacológico para o uso racional dos medicamentos. Espera-se que os resultados encontrados possam nortear ações para melhorias na qualidade dos serviços prestados pelos farmacêuticos diante da TB e gerar reflexões sobre o papel desse profissional no acompanhamento do paciente com tal enfermidade.

Quais São as Barreiras Que O Farmacêutico Pode Enfrentar Na Implantação Do Tratamento Direto Observador Contra a Tuberculose?

“…Tananta e cols (2021) citaram a participação do farmacêutico espanhol no auxílio da distribuição do medicamento até o apoio sociossanitário, enfatizando ainda mais a importância da presença do farmacêutico na escolha da terapia medicamentosa (17).…”

“…No capítulo 2 do Guia de orientador(14), destaca-se a importância do enfrentamento de estigmas e preconceitos, que são medos refletidos nos pensamentos criados pelos pacientes sobre a doença, que muitas vezes são pautados pelo desconhecimento e um misto de sentimentos do indivíduo, tornando-se barreiras significativas na terapia e pontos chave para o aumento do abandono no tratamento. Desse modo, demonstra motivos variados que levam à desistência do tratamento pelo paciente, podendo ser por conflitos sociais, econômicos, emocionais, religiosos e outros(17). Além disso, também é demonstrado um número elevado de probabilidades de desistência, chegando até 50% de chances.10.14450/2318-9312.v35.e1.a2023.pp6-13…”

Concepções dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento ambulatorial sobre as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico clínico em uma unidade de saúde

“…Apesar das dificuldades, diversos serviços de farmácia clínica vêm sendo implantados no Brasil, tanto para orientações gerais ao paciente, como para doenças específicas (diabetes, hipertensão, hanseníase, tuberculose, câncer e HIV) 28,29,30,31,32,33,34 . Estes serviços apresentam resultados positivos na melhora da adesão à farmacoterapia 28,32 , no uso racional de medicamentos 33 e redução de custos aos sistemas de saúde 29,30 .…”