Assistência de enfermagem a família de recém-nascidos prematuros em Unidade de Terapia Intensiva

Abstract

Objetivos: É analisar a assistência de enfermagem a família de recém-nascidos prematuros na Unidade de terapia intensiva. Método: Revisão Integrativa da literatura na qual foram utilizados dados primários nas bases de dados do LILACS, MEDLINE e BDENF com critérios estabelecidos para busca de periódicos em português, inglês e espanhol através das modalidades de pesquisa e níveis de evidência no período de 5 anos (2010-2021). Resultados: São apresentadas informações a respeito dos 10 artigos contidos na discussão desta revisão de literatura. Foram interpretados e sintetizados todos os resultados, através de uma comparação dos dados evidenciados na análise dos artigos. Discussões: Percebe-se em alguns estudos que o nascimento de um prematuro traz para a família um confronto intenso entre o RN imaginário e o RN real. As representações sobre o RN construídas na gestação são desconstruídas gradualmente e lentamente sua imagem de recém-chegado é assimilada. Conclusão: O estudo revela que as famílias que vivenciam este momento da prematuridade na UTIN, tem reações e sentimentos que dificultam o enfrentamento dessa situação. Embora que diversos sentimentos negativos, caraterizado como impotentes e amedrontados, os familiares demonstram expectativas positivas, uma vez que acreditam no tratamento e na recuperação da saúde do RN.

Humanização em enfermagem na terapia intensiva à luz da teoria de Wanda Aguiar Horta: um estudo reflexivo

“…Percebe-se o envolvimento dos profissionais com a melhoria do cuidado pela ênfase nas relações interpessoais: profissionalpaciente. A equipe de enfermagem é aquela que permanece a maior parte do tempo com o paciente e por este motivo tem o maior conhecimento sobre os cuidados necessários [22].…”

“…Neste sentido, os profissionais de Enfermagem reconhecem a importância da presença da família próxima ao paciente, porém na prática a família é percebida como uma dificuldade para a manutenção das rotinas nas UTI [22]. Em adição, para os familiares, outro fator que auxilia na transição de sentimentos é a oferta de informações pelos profissionais de saúde.…”

“…Em adição, para os familiares, outro fator que auxilia na transição de sentimentos é a oferta de informações pelos profissionais de saúde. Nesses casos, é fundamental estabelecer um canal de comunicação efetivo entre profissionais e família para, então, tornar essa experiência menos sofrida, estabelecendo confiança da família nos indivíduos que prestam assistência [22].…”

Cuidado centrado na família do recém-nascido: percepção da equipe multidisciplinar de saúde

“…Cabe aos profissionais de saúde escutar o paciente e sua família, de forma ética, considerando os seus conhecimentos e crenças; a informação compartilhada, a participação ativa e a colaboração são pressupostos do cuidado, da dignidade e respeito mútuo (Pinto et al, 2010). Com essa parceria mútua, os pais adquirem mais conhecimento e entendimento sobre o quadro do seu bebê hospitalizado, ganhando confiança para realizar o cuidado, sendo isso estendido após a alta hospitalar (Almaze;De Beer, 2017;Felipin, 2018;Lopes et al, 2019;Luz et al, 2022;Campos et al, 2020;Pinto et al, 2018;Pinto et al, 2010;Soares et al, 2022).…”

“…O serviço de saúde precisa garantir a orientação à família quanto aos cuidados, assim reconhecendo que a sua presença e o seu apoio são fundamentais para o RN durante a internação (Cardos et al, 2020). Soares et al (2022) referem que a comunicação efetiva entre profissionais e pais, transforma uma situação de infortúnio em uma situação de enfrentamento e esperança, fortalecendo a família, gerando o comportamento de prontidão esperado para que esta assuma a responsabilidade do cuidado ao RN para a alta hospitalar.…”