Assessment and Mitigation of Cardiovascular Risk for Prostate Cancer Patients: A Review of the Evidence

Abstract

Background. Cardiovascular disease (CVD) is a common comorbidity in patients with prostate cancer. In this review, we summarize the published literature on the association of cardiovascular risk with androgen deprivation therapy (ADT) treatment and explore the potential differences between the gonadotropin-releasing hormone (GnRH) agonists and antagonists and the molecular mechanisms that may be involved. We also provide a practical outlook on the identification of underlying CV risk and explore the different stratification tools available. Results. While not definitive, the current evidence suggests that GnRH antagonists may be associated with lower rates of certain CV events vs agonists, particularly in patients with preexisting CVD. Risk reduction strategies such as lifestyle advice, consideration of ADT modality, and comedications may help to reduce CV risk factors and improve outcomes in prostate cancer patients receiving ADT. Conclusions. Given all the data that is currently available, identification of baseline CV risk factors may be key to risk mitigation in patients with prostate cancer receiving ADT.

Cardiometabolic side effects of androgen deprivation therapy in prostate cancer

“…Considering GnRH agonists and antagonists induce castration through distinct mechanisms, many studies aimed to compare both drugs in terms of safety profiles and effectiveness. Several observational studies comparing incidence of CVD in GnRH agonists vs. antagonists supported the conclusion of a lower cardiovascular mortality and morbidity risk with GnRH antagonists [21,23,41,44,59,60]. However, this data has limitations and has not been supported by randomized studies.…”

“…Patients with preexisting diabetes presented higher levels of glycosylated hemoglobin (HbA1c) at follow-up blood tests [21]. Thus, longer treatment duration with ADT was associated with higher risk for developing diabetes [22,23,24].…”

Doença cardiovascular associada às terapias de supressão androgênica utilizadas para o tratamento do câncer de próstata: uma revisão de escopo

“…Comparativamente, os efeitos cardiovasculares dos antagonistas do GnRH são menos expressivos do que o dos agonistas, conforme demonstrado pelo estudo HERO, que incluiu 934 pacientes tratados com agonista de GnRH (leuprolida) versus antagonista de GnRH (relugolix), sendo este último associado a um risco 54% menor de infarto agudo do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal e mortalidade por todas as causas (Gheorghe, et al, 2021). Outro estudo similar, porém com n = 622 revelou que a incidência de um evento cardiovascular adverso maior foi de 3,6% no grupo do reludolix versus 17,8% no grupo da leuprolida (Davey & Alexandrou, 2021).…”

“…Por essa razão, os tumores de próstata e as doenças cardiovasculares (DCVs) compartilham entre si de múltiplos fatores de risco em comum. Conforme os dados divulgados pelo programa de Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais do Instituto do Câncer -também conhecido por Surveillance, Epidemiology, and End Results (SEER) -a doença cardiovascular se configura como a principal causa de óbito e de comprometimento da qualidade de vida em pacientes diagnosticados com câncer de próstata (Davey & Alexandrou, 2021). As evidências científicas também apontam que homens de origem afrodescendente apresentam 2,5 vezes mais chances de evoluírem ao óbito por CaP, comparativamente às populações caucasianas, hispânicas, asiáticas e pertencentes às ilhas do Pacífico (Challa, et al, 2021).…”

“…Na América do Norte, estima-se que cerca de 100 milhões de habitantes sejam acometidos por essa afecção, que também é a principal causa de morte no Brasil (Hajjar, et al, 2020). Por isso, a correlação entre o câncer de próstata e a DCV é inevitável, de modo que a avaliação e o reconhecimento das cardiopatias induzidas pelas terapias de privação androgênica corresponde a um fator crucial e imprescindível para a determinação de prognósticos específicos, para o atendimento ideal frente ao paciente oncológico, bem como para a melhoria da qualidade de vida de homens portadores de CaP (Davey & Alexandrou, 2021). Por fim, compreendida a relevância da temática, sobretudo em relação a ausência de consenso no que diz respeito à extensão do dano cardiovascular induzido pela supressão de androgênios na neoplasia de próstata, este estudo almeja discorrer acerca das principais rotas fisiopatológicas que induzem a injúria cardiovascular através do uso de agonistas e antagonistas do GnRH e de outros análogos, avaliar os fatores relacionados a lesão miocárdica em pacientes Research, Society and Development, v. 11, n. 11, e162111133570, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33570 portadores de câncer de próstata não avançado e para os quadros resistentes à castração, bem como analisar as principais condutas atuais relacionadas ao manejo clínico e as estratégias de cardioproteção para os eventos adversos descritos.…”