2008
DOI: 10.22456/1984-1191.9294
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Abstract: Pierre Sansot, um filósofo francês, intitulou de Variations Paysagères o estudo que faz sobre as experiências humanas com a paisagem enquanto um sistema de troca entre o mundo sensível e o mundo das significações (Sansot, 1983: 24). Seja no enraizamento a um lugar de pertencimento seja no deslocamento pela diversidade de lugares vividos, importa-nos como a experiência humana ofereceu-se aos sentidos, ao olhar, à escuta, ao cheiro, ao gosto. Nesses jogos perceptivos, são colocadas em destaque as formas sensívei… Show more

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“…Da relação entre o mundo do humano, o não-humano e o sobrenatural nasce o encantado: encanta-se o real. É a partir desta dialética da imaginação (Eckert 2009:94) que temos o imaginário, que não nega o real, mas o afirma, o contém e o ultrapassa. Quando a cidade conta de si mesma é como a cristalização do mirar-se nas águas, a palavra nasce da contemplação da cidade no rio.…”
Section: Os Antigosunclassified
“…Da relação entre o mundo do humano, o não-humano e o sobrenatural nasce o encantado: encanta-se o real. É a partir desta dialética da imaginação (Eckert 2009:94) que temos o imaginário, que não nega o real, mas o afirma, o contém e o ultrapassa. Quando a cidade conta de si mesma é como a cristalização do mirar-se nas águas, a palavra nasce da contemplação da cidade no rio.…”
Section: Os Antigosunclassified
“…O fechamento de alguns curtumes e o deslocamento de outros para diferentes regiões do país são narrados com pesar e descontentamento. Eckert (2009), parafraseando Sansot (1983, p.24), discorre sobre a concepção de paisagem como "sistema de trocas entre o mundo sensível e o mundo das significações". A paisagem é também território, envolve enraizamento e sentimento de pertença.…”
Section: Introductionunclassified
“…A partir daí penso o dinamismo simbólico e ecossistêmico que se processa na ecologia do estuário como uma devir paisageiro (Sansot 1983;Eckert 2009), constituído por diversos pontos de vista (humanos e não humanos, bem como suas interagências no contexto urbano). Há uma profusão de ecologias que politicamente instauram uma fluidez tensional entre processos mentais e biosociais em jogo no estuário, articulando ambiências e socialidades que se imbricam numa natureculture, que para mim seria o mesmo que dizer num devir paisageiro.…”
unclassified