Pensar em método histórico conduz a algumas discussões, quando identificamos diversos estudos com a assertiva que se trata de pesquisa histórica na abordagem qualitativa. Para tanto, algumas provocações e reflexões iremos trazer para iniciarmos entendimento melhor em diversos aspectos.O campo da história é vasto em seus domínios. Nesse sentido, ao menos duas obras evidenciam a sustentação da assertiva. Ambas foram organizadas pelos mesmos autores, Ronaldo Vainfas e Ciro Flamarion Cardoso, intituladas Domínios da História (1) e Novos Domínios da História. . Nelas encontramos os diversos aspectos, como bem citam os autores, sobre as abordagens em campos "não penetrados -ou pouco frequentados" (2) . Nessa perspectiva, Cardoso e Vainfas apresentam aos leitores as modalidades básicas da epistemologia da história, ordenadas em três, denominadas reconstrucionismo, construcionista e desconstrucionista (1)(2) .Em síntese, na primeira, por consenso, os historiadores aplicavam regras do método para a geração do conhecimento. Para tanto, eram formados ao longo dos tempos modernos, advindos do século XVII da escola metódica, o que direcionava o olhar empirista centrado no rigor e imparcialidade das fontes disponíveis (textos), segundo os manuais tradicionais de metodologia da história. O construcionismo tratava de posturas heterogêneas, sejam elas marxistas, sejam sob sua influência, na linha de pensamento de Max Weber e os denominados novos historiadores, pela escola do Annales e suas respectivas fases, considerando que o passado deve ser entendido a partir do presente e o desconstrucionismo como processo de desconstrução, submetido a interrogatório retórico, a partir da crítica que pode negar ou contradizer o conteúdo assertivo à construção da narrativa histórica (2) .Logo, no presente, isso não significa o fim de uma em detrimento de outra, alguns permanecem em suas posturas