“…Ao mesmo tempo que, segundo autores, esta vivência favorece a aquisição de habilidades, a integração de competências, promovendo o aprimoramento de conhecimento teórico e prático (Cury & Ferreira Neto, 2014;Fernandes et al, 2015;Santos Filho, 2007), é alvo também de questionamentos por parte dos psicoterapeutas-aprendizes, diante de uma prática descontextualizada com os conteúdos teóricos aprendidos anteriormente (Abdalla et al, 2008;Andrade et al, 2016;Barbosa, Laurenti & Silva, 2015), visto que o aprendizado teórico não reflete a extensão da complexidade inerente à prática clínica (Kichler & Serralta, 2014). Por outro lado, observamos também a supremacia de uma experiência extremamente valorizada em detrimento da teoria, isto é, um acentuado enaltecimento da técnica (Tanis, 2014), evidenciando a fragilidade de uma formação ainda em construção como se ambas -teoria e prática/método -fossem consideradas de formas estanques, sucedâneas e sem entrelaçamentos (Cury & Ferreira Neto, 2014).…”