2006
DOI: 10.1590/s1413-77042006000200005
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Abstract: O artigo situa os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino Médio em meio a um conjunto de políticas públicas de educação implementadas nos anos 1990. Em seguida, recupera aspectos da história do Ensino Médio, para entender o projeto de reforma deste nível contido nos PCNs. Por fim, aponta alguns limites desta proposta, a partir de uma reflexão sobre o ensino da História e a formação do professor.

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“…Com a criação do Colégio Pedro II, em 1837, surge a discussão sobre o ensino de história e seus conteúdos, sendo este um componente fundamental do projeto civilizador e modernizador do Império, tornando urgente uma definição clara sobre o que deveria ser ensinado; componentes teóricos que acabaram por se converter, por força das circunstâncias, nas primeiras diretrizes curriculares da disciplina, muito influenciada, desde o princípio, pelos modelos da escola francesa (MAGALHÃES, 2006).…”
Section: IIunclassified
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“…Com a criação do Colégio Pedro II, em 1837, surge a discussão sobre o ensino de história e seus conteúdos, sendo este um componente fundamental do projeto civilizador e modernizador do Império, tornando urgente uma definição clara sobre o que deveria ser ensinado; componentes teóricos que acabaram por se converter, por força das circunstâncias, nas primeiras diretrizes curriculares da disciplina, muito influenciada, desde o princípio, pelos modelos da escola francesa (MAGALHÃES, 2006).…”
Section: IIunclassified
“…Nos anos 1980 e 1990, na esteira da redemocratização e da expansão dos direitos de cidadania, a formação de professores de História -incluindo competências gerais dos graduandos e o currículo da formação -dialogava com as transformações da globalização, tornando-se mais sensível a princípios éticos consubstanciados, por exemplo, nas políticas da Unesco e em temas relativos aos direitos humanos e ao pluralismo étnico-racial (FONSECA; MARTINO; SILVA, 2009). Nessa conjuntura, a ampliação do acesso à escola, tendo como marco a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e a exigência da licenciatura plena para a educação básica (substituindo a política de licenciaturas curtas das reformas de 1968 e 1971 e do parecer 554/72), expôs um duplo imperativo: (1) atualizações nas carreiras, nas estruturas de gestão (LIBÂNEO, 2021), nos componentes curriculares (MAGALHÃES, 2006), nas políticas de seleção de materiais didáticos e no financiamento da educação pública, bem como (2) a correção do déficit de docentes com formação específica para as disciplinas da educação básica (INEP, 2003).…”
Section: Universidade E Formação De Professores De Históriaunclassified
“…Acrescenta-se também a abordagem de questões voltadas à concepção de memória, fato histórico, cronologia, conceitos, fontes históricas, entre outros; metodologia de ensino que deriva das influências de Le Goff, Pierre Nora e Paul Veyne. Não podemos deixar de mencionar a influência thompsoniana à Proposta Curricular ao sugerir, como lembra Fonseca (1995), o resgate da ação dos homens, como sujeitos produtores de sua história [...] um redimensionamento da noção de classe [...] passando a ser encarnado num contexto real; e a consciência é pensada em 'termos culturais': tradições, sistemas de valores, ideias, formas institucionais e lutas (FONSECA, 1995, p. 93 (MAGALHÃES, 2006); crítica que, guardadas as devidas proporções, fazem-se presentes entre muitos professores da rede pública estadual, no que diz respeito às estratégias de implantação da Proposta Curricular de História de 2008.…”
Section: Introductionunclassified
“…Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 14, n. 37, e0204, dez. 2022 currículos, fossem nos manuais escolares que inundavam as escolas e pouco faziam refletir (MAGALHÃES, 2006).…”
unclassified