Aplicação da gestão da qualidade para melhoria da eficiência produtiva e de longo prazo em uma indústria de reciclagem

Abstract

Atualmente, às organizações necessitam de vantagens competitivas que também promovam um desenvolvimento que possibilite a elas sustentação e segurança no mercado. Neste estudo, objetivou-se elaborar um plano de longo prazo de gestão da qualidade voltado à eficiência produtiva a partir da economia da qualidade, para garantir a longevidade de uma organização de remodelagem de pneus. Assim, utilizaram-se princípios da economia da qualidade, engenharia de métodos, técnicas de cronoanálise. Verificou-se que não há acompanhamento dos processos produtivos por parte dos gestores, bem como inexiste uma gestão da qualidade. Concluiu-se que as técnicas utilizadas foram eficientes para compor uma política de gestão adequada às necessidades de médio e longo prazo da empresa analisada e para manter sua competitividade e longevidade. Além disso, salienta-se que a gestão da qualidade é imprescindível como ferramenta de apoio à tomada de decisões e para que os gestores compreendam melhor os fatores que interferem no processo produtivo.

Utilização de Ferramentas Gerenciais para o Controle de Estoques: Um Estudo de Caso de uma Empresa do Setor Alimentício

“…Uma boa e eficaz gestão é fundamental pra se obter crescimento e manutenção no mercado, para isto é essencial planejar, programar e controlar o que se produz. Segundo Sousa et al (2016) ato de gerir recursos ociosos que possuem valor econômico e se destinam ao suprimento das necessidades futuras de material, numa organização, é crucial na manutenção dos serviços. O autor afirma ainda que o que se busca periodicamente é o equilíbrio entre nível de estoque ideal e redução de custos de manutenção dos estoques.…”

“…Minner e Transchel (2010) utilizaram o FIFO para apoiar o desenvolvimento de um método para determinar quantidades de pedidos dinâmicos para produtos perecíveis com multiplas restrições de nível de serviço. Sousa, D. C. F.;Melo, F. J. C. Revista Gestão.Org, v. 15, n. 2, 2017. p. 546-563 ISSN 1679-1827 http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg Pozo et al (2015) propõe que se preveja o valor do estoque em intervalo de tempo adequado para gerenciá-lo, pois dessa forma será possível comparar o planejado versus o executado, para assim tomar as devidas ações quando surgir possíveis desvios.…”

“…As práticas de balanceamento (atribuição de tarefas de modo que cada célula produtiva ou estação de trabalho tenha o mesmo tempo de execução) favorecem essa conformidade, demostrando que esse valor não condiz com a realidade encontrada e tornando perceptível a necessidade de melhorias que auxiliem no processo de controle e gestão do estoque melhorando significativamente a eficiência e a confiabilidade das atividades do setor de expedição. Sousa, D. C. F.;Melo, F. J. C. Revista Gestão.Org, v. 15, n. 2, 2017. p. 546-563 ISSN 1679-1827 http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg Figura 1: Atividades de movimentação de produtos da expedição.…”

“…O atual layout (Figura 2-A) apresenta a dificuldade de controlar as quantidades dos produtos devido ao posicionamento desalinhado dos pallets, comprometendo o procedimento de contagem, dificultando o controle do vencimento dos produtos devido a diversidade de lotes que chegam de forma desordenada e afetando diretamente nas atividades de rotina como contagem, separação e reabastecimento dos produtos. Os valores O crescente mix de produtos e a limitação de espaço devido à ausência de investimentos na aquisição de estruturas verticais para o armazenamento de produtos reforça a necessidade de forma mais objetiva que, faz Sousa, D. C. F.;Melo, F. J. C. Revista Gestão.Org, v. 15, n. 2, 2017. p. 546-563 ISSN 1679-1827 http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg 553 com que a eficiência do processo aumente e reduza os custos.…”

“… Estoque máximo: o estoque máximo é definido, segundo Slack et al (2010), pela quantidade máxima de estoque permitida para o material, desde que seja suficiente para o consumo em certo período releve Sousa, D. C. F.;Melo, F. J. C. Revista Gestão.Org, v. 15, n. 2, 2017. p. 546-563 ISSN 1679-1827 http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg 555 o tempo de aquisição, a área de armazenagem e a disponibilidade financeira.…”