Este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a produção teórica e prática do artista pesquisador AUTOR 1 e das performances de Sophia, sua drag queen, relacionando teóricos da antropologia, teoria queer e artes na encruzilhada transdisciplinar com teoria e prática em interações extra-muros-acadêmicos por um convívio social e discussões do cotidiano sobre normatizações impostas sobre corpos dissidentes. Este trabalho propõe-se como narrativa performática suplementada por aglutinações textuais e imagéticas, que detalham três momentos de Sophia em processos performáticos a partir da ação imersiva de nome “Fia Sophia”; instantes únicos em que Sophia interage com outras pessoas – que participam da performance no jogo des)construído coletivamente em fluição e fruição de manifestações artísticas, pulsar de ideias, criações e difusões de processos espontâneos e dialógicos – e como as ações artístico-performáticas são instantes efêmeros em que o registro imagético é muito mais apropriado como processo narrativo e de registro etnográfico.