Análise morfológica craniana de Xenartha atuais e extintos: inferências evolutivas e funcionais

Hubbe, Alex

doi:10.11606/t.41.2013.tde-26072013-161553

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“…Especificamente, matrizes G produzidas para uma população de primatas (Saguinus) e duas de roedores (Akodon e Calomys) foram comparadas com matrizes P estimadas entre os mamíferos, tanto em um contexto filogenético mais amplo (para todas as ordens da classe), como em um escopo mais inclusivo da diversidade dentro de um grupo (macacos do novo e velho mundo, marsupiais e a magna ordem Xenarthra). Em todos os casos, G e P foram bastante similares, favorecendo a interpretação de que se mantiveram relativamente constantes ao longo da evolução dos mamíferos e que P pode funcionar como uma substituta de sua contraparte genética (Garcia, 2010;Hubbe, 2013;Marroig & Cheverud, 2001;Oliveira et al, 2009;Porto et al, 2009;Silva, 2010).…”

Section: Figura 12 Linhas De Menor Resistência Evolutiva (Ller)unclassified

“…O método de comparação por RS já foi avaliado empiricamente com outros métodos conhecidos na literatura e demonstrou ser menos sensível a menores tamanhos amostrais (Cheverud & Marroig, 2007). Além disso, em comparações feitas entre as ordens de mamíferos e em macacos do novo mundo, a técnica de RS foi menos sensível aos tamanhos amostrais em relação ao método do teste de Mantel (Hubbe, 2013;Oliveira et al, 2009;Porto et al, 2009). …”

Section: Roedores Sigmodontíneos No Contexto De Outros Mamíferosunclassified

“…Os resultados de similaridade geral encontrados para os roedores sigmodontíneos era, até certo ponto, esperado qualitativamente uma vez que grupos de mamíferos mais diversos morfologicamente, como os Xenartha (tamanduás, preguiças e tatus), os macacos do novo e velho mundo, e até mesmo entre as ordens de mamíferos, apresentaram também similaridade compartilhada e relativamente alta nos padrões de covariância (Hubbe, 2013;Marroig et al, 2001;Oliveira et al, 2009;Porto et al, 2009,). No geral, os valores de similaridade média e de repetibilidade das matrizes podem ser considerados altos entre os roedores sigmodontíneos, resultado este encontrado também em outros grupos de mamíferos (Marroig & Cheverud, 2001;Porto et al, 2009) .…”

Section: Roedores Sigmodontíneos No Contexto De Outros Mamíferosunclassified

“…Quando testados, ambos os resultados apresentaram uma associação significativa com a matriz de distâncias morfológicas, ou seja, tanto a evolução da magnitude quando dos padrões de similaridade das espécies indicaram estar relacionados com a evolução média dos caracteres cranianos (RS: -0.34, KRZcovariância: -0.25, KRZ correlção: -0.22, r 2 : 0.26, valores de correlação dessas medidas com a distância morfológica -Tabela 4.8). Apesar da associação da distância morfológica com a similaridade entre as matrizes ser um resultado comum entre os mamíferos (Hubbe, 2013;Oliveira et al, 2009;Porto et al, 2009;Shirai & Marroig, 2010, Silva, 2010, sua associação com a matriz de r 2 ainda nao havia sido detectada para nenhum dos grupos.…”

Section: Padrões De Similaridade Distâncias Morfológicas E Filogenétunclassified

“…A correlação dessas matrizes mostra-se variável entre os grupos de mamíferos já estudados. Enquanto as ordens de mamíferos e os marsupiais didelfídeos , Silva, 2010 não exibiram uma associação significativa entre a evolução dos padrões de similaridade e o histórico evolutivo dos grupos, os macacos do velho mundo assim como os membros da super ordem Xenarthra apresentaram essa associação com valores moderados e não explicados pelo acaso (Hubbe, 2013;Marroig & Cheverud, 2001;Oliveira et al, 2009;Porto et al, 2009). Em relação aos resultados obtidos aqui, cabe dizer que apesar da monofilia da subfamilia Sigmodontinae ser bem definida (Engel et al, 1998;Jansa & Weksler, 2004;Martinez et al, 2012;Salazar-Bravo et al, 2013;Schenk et al, in press;Smith & Patton, 1999;Steppan et al, 2004), o estabelecimento de sua estrutura interna e a relação dela entre os gêneros que compõem algumas tribos ainda é relativamente instável (ver Martinez et al, 2012.…”

Section: Padrões De Similaridade Distâncias Morfológicas E Filogenétunclassified

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Evolução e integração morfológica do crânio dos roedores da subfamília Sigmodontinae Wagner, 1843 (Rodentia, Cricetidae)

Costa¹

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AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar, gostaria de agradecer ao meu orientador, Dr. Gabriel Marroig, por ser uma pessoa maravilhosamente dedicada e que acredita em nosso potencial como ninguém. A sua disposição em ensinar ciência, com ética, e de dividir todo o seu conhecimento é motivante. Faltam palavras para agradecer toda sua disposição, sua orientação (que não poderia ser melhor) e por ser este modelo de cientista a ser seguido. Uma pessoa muito especial e querida desta lista, merece um agradecimento com muito carinho: Paulinha, que esteve muito presente em todo o decorrer da minha tese, noBrasil e em Berkeley, com sua contagiante alegria, amizade e competência. Obrigada pelo seu apoio, e não somente nesta reta final, mas durante todo o tempo. Fico muito feliz de ter uma amiga como você.Também gostaria de agradecer ao Ogro com muito carinho por todo o auxílio com a linguagem de programação e produção de scripts no R. Obrigada pela paciência em ensinar e estar sempre pronto a ajudar. Aprendi muito com você e com sua organização. Paulinha, Papete, Pato e Lugar também sempre estiveram dispostos a auxiliar as dúvidas com as análises e com a programação. Agradeço ao Dr. Scott Steppan pelo apoio durante minha viagem aos EstadosUnidos. Por aceitar ser meu co-orientador nesta viagem e por gentilmente ceder a árvore filogenética de Sigmodontinae. Obrigada pela parceria e por sugestões com o grupo. Aos pesquisadores que me auxiliaram na identificação das espécies deSigmodontinae: Alexandre Percequillo, Pamella Brennand, Joyce Prado, João Alves, MarceloWeksler, Aldo Caccavo, Bruce Patterson, Michael Carleton e James Patton. Em especial ao Alexandre Percequillo que nos auxiliou na definição de novos pontos nos crânios. quanto daqueles que possuem os maiores índices de restrição (marsupiais). TABELA 4.8-CORRELAÇÕES PAR A PAR ENTRE AS SEGUINTES MATRIZES, CALCULADAS PARA AS ESPÉCIES DA SUBFAMÍLIA SIGMODONTINAE: SIMILARIDADE NOS PADRÕES DE COVARIAÇÃO (RS E KRZ) E DE CORRELAÇÃO; DISTÂNCIAS MORFOLÓGICAS; DISTÂNCIAS FILOGENÉTICAS; E DIFERENÇAS PAR A PAR NO ÍNDICE DE MAGNITUDE GERAL DO CRÂNIO. ACIMA DA DIAGONAL ESTÃO AS CORRELAÇÕES ENTRE OS VALORES OBSERVADOS E ABAIXO PARA OS AJUSTADOS DAS MATRIZES 26 ABSTRACTThe Sigmodontinae subfamily of rodents represents the clade with the greatest

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Section: Figura 12 Linhas De Menor Resistência Evolutiva (Ller)unclassified

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Section: Padrões De Similaridade Distâncias Morfológicas E Filogenétunclassified

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Evolução e integração morfológica do crânio dos roedores da subfamília Sigmodontinae Wagner, 1843 (Rodentia, Cricetidae)

Costa¹

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Integração morfológica craniana em morcegos da família Phyllostomidae

Rossoni¹

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Aos meus pais e à minha irmã, com carinho: Vera Sílvia Munhoz Rossoni (in memoriam)Daneu Rossoni Fabiane M. Rossoni Bauab "… It is strange how absorbing this work is. We forget the outside world. It was walking along one day with a light step feeling young and happy when the wind blew a wisp of white hair across my eyes and reminded me!" Annie Montague Alexander AGRADECIMENTOSMeus mais sinceros agradecimentos ao Dr. Gabriel Marroig pela orientação, confiança e ensinamentos ao longo desses anos. Obrigada por estar sempre presente, pelas ricas discussões e por transmitir no seu vasto conhecimento o prazer de se fazer ciência com primor. Você é sem dúvida um exemplo prá mim! E, além de um grande orientador, você é meu amigo. À Dra. Elizabeth Dumont pela co-orientação durante a minha permanência nos EstadosUnidos, e pelas colaborações presentes e futuras.Ao Dr. Norberto Giannini pelo grande auxílio na definição dos marcadores anatômicos nos morcegos filostomídeos, sem dúvida o maior desafio desse trabalho.À FAPESP e à CAPES pelas bolsas concedidas e pelo apoio financeiro à esta pesquisa.Aos curadores e técnicos administradores das coleções científicas que visitei no Brasil e nos Estados Unidos, meu muito obrigada por garantirem o bom andamento da minha coleta de Agradeço em especial à querida Ana Paula Assis por me acolher em São Paulo no processo de mudança prá cá, por ser uma amiga tão presente e tão admirável. Pela sua presença leve e adorável e pela imensa ajuda ao longo dos anos e nessa reta final! Agradeço em especial ao Diogo Melo pela grande ajuda decisiva nas análises dos dados, pela sua objetividade e clareza com as rotinas de programação no R em todos os momentos que precisei.Aos amigos que passaram pelo LEM e tanto me ensinaram transmitindo suas experiências:Harley Sebastião, Roberta Paresque, Arthur Porto, Felipe Bandoni (Fino) e Leila Shirai. Ao Fino pela gentileza da primiera conversa sobre os trabalhos desenvolvidos no LEM, quando ainda estava definindo o meu grupo de estudos. Essa conversa foi muito importante prá mim. Ao Arthur pelo grande auxílio e paciência ao me apresentar os marcadores cranianos, pelas discussões e análises iniciais dos dados.Ao meu querido amigo David Canabarro Santana, que nos acolheu com tanto carinho e paciência em Washington DC. Obrigada pela sua presença nessa etapa tão importante da minha vida. Aprendo muito com você meu amigão! Ao amigo Paul Velazco e sua esposa Kerry Kline por nos acolher em NY com tanto carinho. Ao Paul Velazco mais uma vez pelo grande auxílio nas decisões taxonômicas, por me fornecer a árvore filogenética antes que fosse pulicada, e pela grande ajuda durante a minha coleta de dados no AMNH. LISTA DE TABELAS RESUMONo presente trabalho utilizo as abordagens de genética quantitativa e integração morfológica para compreender a evolução do crânio em morcegos da Família Phyllostomidae.Esses morcegos exibem uma diversidade de especializações alimentares que não encontra precedentes dentre os demais mamíferos, havendo atualmente formas envolvidas na i...

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Sistemática e história evolutiva do gênero de morcegos neotropical Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae)

Pavan¹

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Introdução Geral Evolução e Sistemática Objeto de estudo Histórico Taxonômico Objetivos abrangante a variação genética previamente reportada e confirmaram a existência de linhagens divergentes em diversos táxons de Pteronotus (Dávalos 2006; Borinsenko et al. 2008; Clare et al. 2011). Nesse período, um trabalho sobre variação morfológica em P. parnellii foi realizado com as três subespécies encontradas na Venezuela: rubiginosus, fuscus e paraguanensis (Gutiérrez & Molinari 2008). Os autores acrescentam uma nova espécie ao subgênero Phyllodia ao considerarem P. p. paraguanensis como espécie válida. Por fim, Clare et al. (2013) em uma investigação utilizando ferramentas moleculares, morfológicas e acústicas, encontraram evidências de que P. parnellii corresponde a um complexo de, no mínimo, quatro espécies.

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Análise morfológica craniana de Xenartha atuais e extintos: inferências evolutivas e funcionais

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Evolução e integração morfológica do crânio dos roedores da subfamília Sigmodontinae Wagner, 1843 (Rodentia, Cricetidae)

Evolução e integração morfológica do crânio dos roedores da subfamília Sigmodontinae Wagner, 1843 (Rodentia, Cricetidae)

Integração morfológica craniana em morcegos da família Phyllostomidae

Sistemática e história evolutiva do gênero de morcegos neotropical Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae)

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