Análise Do Processo Formativo De Uma Residência De Enfermagem Em Terapia Intensiva

Abstract

Como citar este artigo: Santos AS, Castro LMC, Fagundes NC, Vieira DFVB. Análise do processo formativo de uma residência de enfermagem em terapia intensiva. Rev baiana enferm. 2017;31(4):e22771.Objetivo: analisar o processo formativo de uma Residência de Enfermagem em Terapia Intensiva sob a ótica dos egressos. Método: estudo descritivo, exploratório e quantitativo. Participaram todos os egressos da residência entre os anos de 2004 a 2012. Deles, 91 retornaram o instrumento de pesquisa enviado por e-mail e preenchido entre julho e setembro de 2013. Os dados foram analisados através da estatística descritiva. Resultados: o currículo teve maior frequência de avaliação satisfatória (87,9%); a relação entre aulas teóricas e práticas (44%) e o relacionamento com a preceptoria (34,1%) destacaram-se como avaliação intermediária. Todos relataram desenvolver competências para o mercado laboral e apenas 3,3% informaram alguma insatisfação com a residência. Conclusão: a pesquisa identificou que programas de residência devem ter propostas avaliativas que analisem diversos aspectos relacionados ao curso, além da avaliação cognitiva dos residentes. Recomenda-se implementar projetos de educação permanente que abordem atualização científica e formação pedagógica de preceptores e coordenadores.

Contribuições de uma residência em psiquiatria e saúde mental na formação dos enfermeiros egressos

“…Desta forma, é impossível não ser modificado e amadurecer com as constantes relações e vínculos estabelecidos durante os dois anos de programa, em todos os serviços que passam. (16) O processo de formação nos programas de residências é bastante intenso e a cobrança é muito grande, promovendo o desenvolvimento de maturidade para a vida. Existe um ganho muito grande com relação à mudança de comportamento, atitude, a disciplina no desenvolvimento de suas atividades, tanto na profissão como na vida pessoal.…”

Desafios e paradigmas para o exercício da preceptoria frente ao feedback formativo em residências de Enfermagem

“…Atualmente, as residências em Enfermagem estão inseridas na Residência em Área Profissional da Saúde, respaldada pela Lei n° 11.129, de 30 de junho de 2005, que dispõe acerca da Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde. Esta lei constitui esse modelo de formação em saúde, o qual alcança seus objetivos por meio de ações interministeriais entre os Ministérios da Educação e o Ministério da Saúde, os quais criam e viabilizam estratégias para culminar na formação de profissionais comprometidos com o Sistema Único de Saúde (Santos et al, 2017).…”

“…As residências em saúde se caracterizam como modelos formativos que propulsionam o ensino-aprendizagem de forma experiencial pautadas na reflexão crítica sobre situações cotidianas assistenciais. As residências são constituídas em 80% de carga horaria prática e 20% carga horaria teórica (Santos et al, 2017;Brasil, 2014).…”

“…O Preceptor é responsável pela supervisão, orientação e avaliação do residente no campo de prática. Como um dos mecanismos de avaliação destaca-se o Feedback formativo, o qual visa fornecer subsídios para que o residente identifique as lacunas do conhecimento, podendo assim autorregular sua aprendizagem (Santos et al, 2017;Borges, 2014).…”