“…Especificamente sobre a subárea de Administração Pública no Brasil, destacam-se os estudos de: Souza (1998), que aponta algumas fragilidades da agenda de pesquisa de AP na década de 1990, como a não cumulatividade do conhecimento; Keinert (2000), que investiga, a partir da análise dos artigos publicados nos periódicos Revista de Administração Pública (RAP) e Revista do Serviço Público (RSP) no período de 1937 a 1997, a crise e mudança de paradigmas da AP brasileira no século XX -de estadocêntrica para sociocêntrica; Pacheco (2003), que discute algumas limitações da produção científica em Administração Pública no país entre meados de 1990 e o limiar dos anos 2000, como a dispersão da produção científica; Hocayen-da-Silva et al (2008), que apresentam um balanço sobre a produção científica em AP e Gestão Social, analisando os artigos publicados nos anais dos Encontros da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, realizados anualmente, entre 2000 e 2005, destacando o aumento do volume de artigos e da colaboração científica; Fadul et al (2010), que refletem sobre o campo do saber em AP, mostrando seus entraves (ausência ou insuficiência de delimitação, por exemplo) e ensaiando explicações para tais; Peci et al (2011), que avaliam a produção científica em Administração Pública no país a partir dos paradigmas de pesquisa; Fadul et al (2011), que realizam uma análise bibliométrica sobre a produção científica dos Encontros da Divisão Acadêmica de Administração Pública da ANPAD -o EnAPG -nos anos 2000 ;Fadul e Coelho et al (2014), que discorrem sobre a evolução do campo de saber em AP no Brasil, evidenciando o crescimento do número de cursos de graduação, de pós-graduação, de eventos e revistas nacionais, e da produção científica nos anos pós-2000; e Smolski et al (2017), que realizam uma análise bibliométrica da produção científica na RAP entre os anos de 2003 e 2016, principal periódico de AP do país.…”